Um casal que foi acusado pelo assassinato de seu filho recém-nascido ocorrido no ano de 2017 em Maringá, no noroeste do Paraná, obteve o direito e sair da cadeia sob monitoramento eletrônico até o caso ser julgado.
A decisão, publicada nesta quinta-feira (5), também estabelece que os réus deverão cumprir medidas cautelares como a proibição de ausentar-se da cidade sem autorização judicial, proibição de frequentar bares e casas noturnas e de permanecer fora de casa entre às 26h e as 6h da manhã.
O caso
O corpo do bebê recém-nascido foi encontrado dentro de um saco de lixo jogado na rua Rio Japuratuba, localizada no Conjunto Paulino Carlos Filho, em agosto de 2017. O menino pesava 3,8 Kg e ainda estava com o cordão umbilical preso ao umbigo.
O laudo, do Instituto Médico-Legal, apontou que a criança morreu por asfixia causada por uma grande quantidade de papel higiênico que foi inserida em sua boca.
A polícia chegou até o casal depois que testemunhas afirmaram que uma mulher grávida havia entrado em contato por redes sociais para oferecer um bebê que estava gestando.
Os pais foram presos e indiciados por homicídio qualificado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).