Oito anos após a morte da recém-nascida Abigail, os pais da menina, Joshua e Rachel Piland, foram condenados na última quarta-feira (11), como culpados pela morte após terem se recusado a buscar ajuda médica para a filha. Um júri, de Michigan, considerou o casal culpado das acusações de homicídio em segundo grau e abuso infantil em primeiro grau.

O caso que chocou os Estados Unidos, envolveu o um casal ultrarreligioso e foi encerrado na última semana. O julgamento durou três semanas no tribunal do condado de Ingham, em Michigan. Rachel deu à luz em casa em 6 de fevereiro de 2017, sem complicações, e a menina estaria saudável quando nasceu, revelou a parteira, Sandra McCurdy, ao longo da investigação do caso.
Entretanto, o casal foi orientado no dia seguinte a buscar atendimento médico para a filha, quando a parteira suspeitou de que Abigail estivesse com icterícia. O diagnóstico estava correto e a menina estava com o aumento nos níveis de bilirrubina no sangue.
Casal não procurou ajuda
Conforme o processo sobre a morte da bebê, a mãe respondeu que eles não procurariam assistência médica porque Abigail estava bem e “Deus não comete erros”. Joshua teria concordado, com a atitude da esposa.
Ainda segundo as autoridades locais, de Lansing, ao portal ‘People’, o casal teria dito aos amigos que ainda estavam “rezando pela criança” quando os policiais chegaram para interrogá-los, mais de nove horas após a morte de Abigail.
“Não teria feito nada diferente e se eu tivesse a escolha entre entregar minha filha a homens com as melhores intenções e as mais altas habilidades do mundo, eu ainda colocaria a vida da minha filha nas mãos do meu Senhor Salvador Jesus Cristo'”, afirmou Joshua à ‘People’.
Condenação do casal após 8 anos
Joshua e Rachel foram sentenciados a cumprir uma pena mínima de 20 anos, quando poderão solicitar o regime condicional. A pena máxima de encarceramento para os dois foi determinada em 45 anos.
*Com supervisão de Guilherme Becker
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