O ex-marido de Andriely é o único suspeito de ter cometido o crime. (Foto: Reprodução/RICTV)

Caso a Justiça não aceite o pedido de prisão preventiva do ex-marido de Andriely, ele poderá ser liberado na próxima semana

A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão preventiva do ex-marido de Andriely Gonçalves da Silva morta ao 22 anos em maio deste ano. O policial militar Diogo Coelho que foi casado com a jovem por quatro anos é o único suspeito pela autoria do homicídio. Ele está detido desde o dia 19 de maio.

O laudo responsável por indicar se o sangue encontrado nos bancos e porta-malas do carro de Diogo é ou não de Andriely ainda não foi concluído, mas deverá sair nos próximos dias. O advogado de defesa Luiz Eduardo Goldman chegou a afirmar, durante uma entrevista à RICTV Curitiba, que se tratava de sangue de menstruação.

O PM se recusa a colaborar com a polícia e diz que só falará em juízo. Ele sempre negou o crime e admitiu apenas ter saído com ela do apartamento na madrugada do dia 9 de maio. Ainda de acordo com as informações do suspeito, ele abandonou a ex-mulher em um local perigoso em Colombo. “A única coisa que ele assume verdadeiramente, é que saiu com ela do apartamento e deixou ela em um local perigoso em Colombo. Ele não me disse a rua”, disse Goldman.

Novos laudos periciais ainda precisam ser anexados para que o inquérito policial seja concluído. Caso a Justiça não aceite o pedido de prisão preventiva, Diogo poderá ser liberado na próxima semana quando termina o prazo da prisão temporária.

Relembre o caso do desaparecimento de Andriely

Andriely foi vista pela última vez na madrugada do dia 9 de maio. Na ocasião, ela estava sozinha em seu apartamento, em Colombo, e conversava por chamada de vídeo com um amigo quando fez uma cara de pânico e a chamada caiu. Pouco tempo antes, ela teria dito que acreditava que alguém havia entrado no local, já que a porta estaria destrancada.

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O policial militar Diogo Coelho, ex-marido da jovem, foi considerado o principal suspeito e preso no dia 19 de maio. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que os dois deixam o prédio, por volta das 3 horas da madrugada. Por isso, acredita-se que quem teria invadido o apartamento seria o próprio Diogo que já não vivia no local, mas ainda possuía as chaves da porta. Na quinta-feira (10), o policial foi visto voltando sozinho ao apartamento e ainda na mesma semana do sumiço da ex-esposa, Diogo foi internado no Hospital Militar com problemas psicológicos de onde saiu direto para a prisão.

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O policial e a estudante de direito foram casados por quatro anos e há seis meses estavam separados. Eles não chegaram a oficializar o relacionamento, mas viveram no mesmo apartamento até o início do ano. Segundo pessoas próximas, o ex-companheiro estaria tentando reatar o relacionamento quando o desaparecimento aconteceu.

O corpo de Andriely foi encontrado na noite do dia 8 de junho na Estrada da Graciosa,entre Curitiba e Morretes, no litoral do Paraná, em elevado estado de decomposição. E a confirmação de que se tratava mesmo da jovem foi feita após  o reconhecimento foi feito pela arcada dentária.

Assista à reportagem sobre o pedido de prisão preventiva do ex-marido de Andriely:

O Cidade Alerta Paraná acompanha o caso desde o dia em que a jovem desapareceu.