Caso Daniela: ex-marido vai a júri popular nesta sexta-feira (24) 

O crime brutal cometido contra Daniela Eduarda Alves foi no dia 14 de janeiro de 2019. Nesta sexta-feira (24), pouco mais de um ano depois, o ex-marido da mulher vai a júri popular no Fórum da Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Já nesta quinta-feira (23), familiares da vítima fizeram uma vigília em frente ao tribunal para pedir justiça.

O caso ganhou bastante destaque após vizinhos relatarem que tentaram ligar para a polícia várias vezes antes da morte, além disso, os golpes de Emerson Bezerra da Silva foram dados na frente da filha do casal. Depois de matar Daniela, ainda sujo de sangue, o homem pegou a filha e levou na casa dos pais, onde eles acionaram a polícia.

Emerson permanece preso e foi denunciado por feminicídio, com motivo torpe e meio cruel.

Família clama por justiça

“Que ele fique muitos anos preso”, essa é a prece do pai de Daniela que utilizou uma camiseta com a estampa da filha em frente ao Fórum na tarde desta quinta-feira (23). Na véspera do júri popular, os familiares oram pela jovem morta e também para que a justiça seja feita.

Ao lembrar do último dia com a filha, a mãe de Daniela recorda que foi uma tarde muito alegre no litoral paranaense. Naquele domingo, a filha de Daniela tinha conhecido o mar, então todos estavam aproveitando. “Passeamos, tomamos sorvete, foi um dia muito alegre”, recorda a mãe.

Durante a vigília, a mãe de Daniela carregou nas mãos uma rosa, que seria o símbolo da filha. Segundo ela, a neta falou que a mamãe virou uma estrela e uma flor.

Confira os relatos da família:

Relembre o caso Daniela

Daniela foi morta com inúmeros golpes de faca pelo companheiro depois de passar o dia com a mãe, o padrasto, o irmão e a filha na praia. Segundo informações, quando chegou em casa, o marido não estava e, por isso, ela foi dormir. No entanto, algum tempo depois, ele retornou e deu início as agressões.

Depois de assassinar a esposa, Emerson, mesmo todo sujo de sangue e com vários cortes nas mãos, pegou a filha e foi de carro até a casa de sua mãe no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Foi nesse momento que o padrasto ligou para a polícia e contou o que havia ocorrido.