Na terça-feira (18), o Ministério Público (MP) de Rolândia entrou com um recurso no caso Eduarda Shigematsu, de 11 anos, que foi encontrada morta em Rolândia em abril de 2019. O pedido é para que a justiça reavalie a decisão de não levar Terezinha de Jesus Guinaia, avó da criança, a júri popular. O pai Ricardo Seide está preso e irá responder pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica
Para o MP, a idosa sabia, supostamente, que a neta havia sido morta pelo filho e também o local que o corpo foi enterrado. O promotor Vitor Hugo Nicastro Honesko aponta que muitos detalhes eram confusos e desconexos durante os depoimentos, como se houvesse a intenção de desviar o foco das investigações.
A promotoria pede que Terezinha responda por ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
No dia 7 de agosto, o juiz criminal de Rolândia Alberto Ludovico alegou que a denúncia contra a avó Terezinha é improcedente, sendo determinado que ela deixe de ser julgada no processo.
O Caso Eduarda Shigematsu
Eduarda Shigematsu, de apenas 11 anos, desapareceu em Rolândia no dia 24 de abril. Quatro dias depois, o seu corpo foi encontrado enterrado no quintal de um imóvel do pai, Ricardo Seide. A criança estava com as mãos e pés amarrados e a cabeça envolta em um saco plástico. Câmeras flagraram o pai permanecendo aproximadamente 20 minutos no local onde o corpo foi encontrado no dia do desaparecimento da criança.
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