Curitiba - Um laudo da Polícia Científica apontou que Leandra Ferreira de Souza, falsa agente de saúde presa acusada de raptar a menina Eloah Pietra em janeiro deste ano, no bairro Parolin, em Curitiba, não foi agredida dentro do presídio. Ela alegou durante a audiência de custódia que foi estuprada e torturada por outras detentas. O documento foi obtido com exclusividade pelo Grupo RIC.

De acordo com o exame de corpo de delito, conseguido com exclusividade pelo produtor Pedro Neto, da RICtv, Leandra não foi violentada com um cabo de vassoura, não teve os bicos dos seios arrancados e não apresentava lesões graves. Além disso, nada aponta para um espancamento coletivo ou uma sessão de tortura.
O exame desmente a versão apresentada pela acusada perante a Justiça, onde alegou que foi torturada pelas detentas e foi estuprada com um cabo de vassoura, além de outras violências.
Leandra segue presa, recentemente pediu que fosse tirada do isolamento e fosse colocada em uma cela chamada de seguro. O seguro é reservado a presas que cometeram crimes hediondos, repugnantes, uma garantia de que não sejam punidas por outras detentas.
A sequestradora que já trocou pelo menos cinco vezes de advogado teve três pedidos de liberdade negados pela justiça, segue presa enquanto aguarda julgamento.
Caso Eloah: relembre o rapto da criança em Curitiba
A pequena Eloah foi raptada no dia 23 de janeiro, no bairro Parolin, em Curitiba. Leandra fingiu ser uma agente de saúde e disse para a mãe da criança que a levaria para fazer um exame de sangue. Conforme as investigações, o motivo alegado pela falsa agente de saúde é que houve uma denúncia de que ela usava drogas.

Conforme a Polícia Civil, Leandra tentou enganar a mãe da menina dando a ela um líquido verde, que segundo a acusada, era uma proteína para mulheres que estavam amamentando. Em seguida, ela pediu à mãe que arrumasse a cadeirinha para que pudessem ir ao postinho. Foi então que ela levou Eloah.
No dia 24 de janeiro, a polícia descobriu o endereço onde estavam a falsa agente de saúde e a criança raptada. Ela foi presa e alegou que a mãe tinha concordado em entregar Eloah para ela cuidar. A acusada disse também que tinha uma carta escrita pela própria mãe, mas a perícia descobriu que o documento era falso.
Leandra segue presa, recentemente pediu que fosse tirada do isolamento e fosse colocada em uma cela chamada de seguro. O seguro é reservado a presas que cometeram crimes hediondos, repugnantes, uma garantia de que não sejam punidas por outras detentas.
A sequestradora que já trocou pelo menos cinco vezes de advogado teve três pedidos de liberdade negados pela justiça, segue presa enquanto aguarda julgamento.
*Colaboração e informações dos jornalistas Pedro Neto e Beatriz Frehner
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