Curitiba - A defesa de Leandra, suspeita pelo rapto da criança Eloah, protocolou um pedido de liberdade provisória nesta terça-feira (28). O documento alega que a mulher possui problemas de saúde, sofreu violência na prisão e que não tinha o objetivo de subtrair a criança. O documento pede que a prisão preventiva seja convertida em domiciliar.

A suspeita Leandra foi presa em flagrante na sexta-feira (24), quando Eloah foi encontrada. A menina de um ano e sete meses foi raptada na tarde de quinta-feira (23). De acordo com o documento, a mulher “em nenhum momento teve intenção de subtrair a criança”.
No depoimento para a Polícia Civil do Paraná (PCPR), Leandra afirmou que possui condições de saúde que demandam tratamento contínuo, como autismo, problemas psiquiátricos e questões decorrentes de uma cirurgia bariátrica. O autismo foi uma das justificativas mencionadas no pedido para que o pedido seja tratado com prioridade.
Outro ponto levantado no documento é a suposta violência que Leandra teria vivido dentro da prisão. Ela afirmou que foi agredida em várias ocasiões, chegando a desmaiar quatro vezes.
“É impossível que a Leandra consiga resistir mentalmente a prisão com toda sua condição clínica depois dos abusos sofridos aos olhos do Estado na Cadeia Pública de Curitiba”, alegou o advogado Rafael da Silva, que representa Leandra no caso Eloah.
O texto também menciona que “a acusada é primária com bons antecedentes, nunca tendo na vida cometido qualquer ilícito”. O documento foi protocolado e aguarda análise da Justiça.
Entenda o rapto de Eloah:
A bebê foi raptada perto do meio-dia de quinta-feira (23), no bairro Parolin, em Curitiba. Uma mulher teria conversando com a mãe de Eloah e convencido a vítima a entrar no carro com a filha. No momento em que a mãe desceu para arrumar a criança na cadeirinha do veículo, a suspeita arrancou com o carro e fugiu.
A criança foi colocada em um carro, da cor branca, e levada após uma mulher dar um líquido verde para a mãe da criança. Eloah foi localizada um dia depois, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A bebê estava sem nenhum ferimento e foi encaminhada para cuidados médicos.
Uma força-tarefa do estado trabalhou na busca pela criança. A suspeita pelo crime foi localizada e foi presa. O caso da criança está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR),para que outras pessoas envolvidas no caso sejam identificadas.
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