Caso Eloah: pais acreditam que mulher suspeita tinha intenção de vender a criança

Curitiba - Os pais de Eloah revelaram nesta segunda-feira (27) que acreditam que o objetivo da mulher, que raptou a criança, era vender a pequena. Eloah Pietra Almeida Santos foi levada da casa onde mora, no Parolin, em Curitiba, na última quinta-feira (23). Após buscas intensas, que mobilizaram forças de segurança, a menina de 1 ano e 7 meses foi localizada na sexta-feira (24), em Campo Largo.

Em entrevista ao programa Balanço Geral Curitiba, desta segunda-feira (27), Erica e Vagner, os pais de Eloah, revelaram que não conheciam a mulher suspeita e que nunca tinham visto ela antes. Além disso, contaram que o objetivo da mulher poderia ser a venda da criança.

“Ela (mulher suspeita) queria os documentos da neném, mas eu não dei. Acho que ela iria vender a criança, porque minha filha é linda”, comentou Erica Santos, mãe de Eloah.

Pais esclarecem situação da família

Durante a investigação para localizar o paradeiro de Eloah, os pais da menina revelaram que foram acusados de envolvimento com o uso de drogas. Tanto Erica, quanto Vagner esclareceram que nunca se envolveram com ilícitos.

“Todo mundo me conhece, todo mundo me viu indo para a igreja, sempre certinha. Eu nunca fiquei em pontos de drogas, não sei porque falaram isso. Eu sou crente e nunca usei isso”, desabafou Erica.

O pai de Eloah comentou que fuma cigarro e nunca se envolveu com drogas. “Eu não uso drogas, eu fumo só cigarro. Outras drogas nunca”, finalizou o pai.

Pais de Eloah desmentem versão da mulher suspeita

Durante a participação no Balanço Geral Curitiba, Erica e Vagner aproveitaram para esclarecer alguns pontos do depoimento de Leandra, mulher suspeita de raptar a criança. A mãe de Eloah destacou que não conhecia a mulher e nunca tinha visto ela, contradizendo, a versão apresentada pela suspeita. “Eu nem sabia o nome dela, ela nem se apresentou”, comentou Erica.

Além disso, ressaltou que entregou apenas uma cartilha de vacinação, pois acreditou que pudesse ser uma agente do posto de saúde. “Ela queria os documentos da neném, mas eu não dei”, completou Erica.

Após o susto de ficar mais de 24 horas longe da filha, os pais contaram que curtiram bastante o final de semana com a menina. “Deu para dormir, deu para descansar”, comentou Vagner.

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