Curitiba - As primeiras investigações da Polícia Civil do Paraná (PCPR) apontam que a suspeita de sequestrar Eloah Pietra Almeida Santos, de um ano e sete meses, agiu sozinha e queria criar a bebê como filha na residência em que morava, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba.

PCPR e SESP em coletiva do Caso Eloah
PCPR divulgou as primeiras investigações sobre o Caso Eloah. (Foto: Mahara Gaio/RIC)

As informações foram passadas durante entrevista coletiva concedida em Matinhos, Litoral do Paraná, na manhã deste sábado.

O delegado da Polícia Civil Thiago Teixeira revelou que a suspeita teria escolhido Eloah de forma aleatória, após não conseguir raptar outras crianças em Campo Largo.

“Ela queria uma criança para criar. Então, ela tentou em Campo Largo. Como não conseguiu, ela tentou em Curitiba, no bairro Parolim. Tentou abordar uma mulher inicialmente e não conseguiu. E, na sequência, ela abordou os familiares da Eloá e acabou levando a menina”, explicou.

Teixeira também reforçou que a suspeita agiu sozinha e que Eloah não apresentava sinais de maus-tratos quando os policiais chegaram no local em que a menina era mantida.

“Foi um caso isolado e ela atuou sozinha para criar essa criança como se fosse filho. Ela disse que estava desempregada, mas em nenhum momento se mostrou arrependida de ter feito isso, não chorou, não fez nada. Não teve nenhum tipo de contato com a família, exigindo qualquer tipo de valor para liberar a criança”, complementou.

As investigações da PCPR ainda apontaram que a suspeita tem um filho de 23 anos, que não reside com ela. Os aparelhos celulares da mulher foram recolhidos para serem analisados.

A suspeita também não tem passagem pela polícia por qualquer crime, tem 40 anos e não possui registro de transtornos mentais.

De acordo com Teixeira, a suspeita será indiciada pelo crime de subtração de incapaz, que tem pena prevista de dois meses a dois anos de detenção. Com a continuação das investigações, novos delitos podem ser imputados contra a mulher.

Criança desaparecida em Curitiba

A menina de 1 ano e 7 meses foi colocada em um carro, da cor branca, e levada após uma mulher dar um líquido verde para a mãe da criança.

O caso da criança está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR). Conforme a corporação, os dados da criança foram inseridos no sistema Alerta Amber, que envia informações da criança desaparecida nas redes sociais do Meta.

De acordo com a família da criança, Eloah foi raptada por uma falsa agente de saúde, que utilizava um carro da cor branca. A mulher teria conversando com a mãe de Eloah e convencido a vítima a entrar no carro com a filha. No momento em que a mãe desceu para arrumar a criança na cadeirinha do veículo, a suspeita arrancou com o carro e fugiu.

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.