Maringá - A Polícia Civil do Paraná (PCPR) localizou novos 5 bunkers de alvenaria e 17 esconderijos de menor porte, na mesma fazenda onde os corpos dos cobradores desaparecidos de Icaraíma, no noroeste do Paraná, foram encontrados.

De acordo com OBemdito, os locais foram catalogados com o apoio da Força Nacional e da Polícia Militar Ambiental.
“Há uma diferença entre eles. O bunker é uma construção de alvenaria, com base reforçada. Já os esconderijos são estruturas mais simples, feitas com lonas, madeira e terra. Ao todo, localizamos cinco bunkers e aproximadamente 17 esconderijos na fazenda”, explicou o delegado Thiago Andrade.

Bunkers encontrados em fazenda onde estavam corpos de desaparecidos em Icaraíma
Os corpos dos quatro homens desaparecidos em Icaraíma, no noroeste do Paraná, foram encontrados na madrugada do dia 19 de setembro. As vítimas foram encontradas a aproximadamente 500 metros de onde foi localizada a caminhonete Fiat Toro, nas proximidades da Mata do Tenente.
A Polícia Ambiental de Umuarama localizou no dia 12 de setembro um carro enterrado em um bunker, na zona rural de Icaraíma, no noroeste do Paraná. O veículo foi localizado após os policiais receberem denúncias.

Relembre o caso dos desaparecidos em Icaraíma
Quatro homens estavam desaparecidos na cidade de Icaraíma, desde o dia 5 de agosto. Alencar Gonçalves de Souza, Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso, não enviaram mais notícias após irem até uma chácara para cobrar uma dívida de R$ 250 mil.
Diego saiu de Olímpia, no interior do estado de São Paulo, junto aos amigos Rafael e Robishley, moradores de São José do Rio Preto (SP), para tentar receber cerca de R$ 250 mil referentes à negociação de uma propriedade rural.
O grupo viajou no dia 4 de agosto e chegou à cidade paranaense no fim da tarde. Lá, eles teriam se encontrado com Alencar.
O carro foi encontrado aproximadamente 9 km de uma propriedade que pode ter relação com o crime. A carta pedia que o conteúdo não fosse repassado à polícia local. Clique aqui e leia a carta completa.
*Com supervisão de Jorge de Sousa
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