Os moradores da Vila São José, em Tibagi, local em que o suspeito pelo desaparecimento de Ísis Victoria Mizerski afirma ter deixado a jovem, desmentem a versão do homem que foi preso na segunda-feira (17). De acordo com os moradores ouvidos pela equipe da RICtv, a adolescente não esteve no bairro na noite em que desapareceu, ao contrário do que afirma o vigilante Marcos Vagner de Souza.

Suspeito de envolvimento em desaparecimento de Ísis se apresenta à polícia
Suspeito de envolvimento em desaparecimento de Ísis afirma ter deixado a jovem no bairro (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Uma dessas moradoras, chamada Vanessa, também trabalha no próprio bairro, que é formado por apenas nove quarteirões, afirma que Ísis não esteve no local no dia do desaparecimento.

“É mentira, porque aqui todo mundo se conhece. Alguém ia ver. Alguém ia falar a Ísis foi no mercadinho, a Ísis foi na cancha. Porque aqui é um ponto onde todo mundo conversa. Ela não veio. Eu não vi. E olha que eu ando aqui o tempo inteiro. Ninguém viu,” afirma.

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Ela também rebate o argumento de que o bairro é perigoso, como afirmou o vigilante. “A gente sai aqui, minha casa fica aberta. Eu deixo as roupas no varal, a criançada toda fica brincando aqui na rua”.

Moradores não viram a jovem no dia do desaparecimento

Outros moradores também afirmam não ter visto Ísis na região no dia em que ela desapareceu.

“Não vi. Acho que é mentira porque ele não disse que tinha treta aqui na vila e daí deixa a guria aqui”, comentou uma adolescente.

Outra vizinha, chamada Daniele, também afirma que a jovem nunca foi vista na região. “Nunca vi ela, não conheço. Ninguém aqui viu ela, certeza.”

“O povo sempre julga a vila. É a versão dele, mas aqui realmente ela não veio”, completa outra moradora.

Apesar de ser apontado como o local onde o suspeito teria deixado a jovem, o bairro não faz parte dos locais onde estão concentradas as buscas por Ísis Victoria.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.