Marcos Wagner de Souza, indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, por dissimulação, feminicídio, aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver no caso do desaparecimento de Ísis Victória Miserski, tem um histórico de violência contra ex-companheiras, de acordo com as investigações da Polícia Civil do Paraná (PCPR).

Conforme afirmou o delegado Matheus Campos na apresentação da conclusão do inquérito policial do caso, na manhã desta sexta-feira (9), o suspeito teria um histórico de ser agressivo com as mulheres com quem se relacionou. Uma dessas mulheres, ouvida durante o inquérito, afirmou ter sido ameaçada de morte pelo suspeito.
“Nós escutamos testemunhas, inclusive ex-companheiras do Marcos, de que ele levava companheiras em alguns locais ermos da estrada para praticar relações sexuais. Inclusive uma dessas testemunhas informou que em um desses encontros, eles tinham brigado e ele inicialmente dissimulou que as pazes foram feitas. Ele a levou em um desses locais ermos da estrada e começou a ameaçar e a bater, inclusive ameaçando que iria matá-la. E que se ele matasse ali ele ia sumir com o corpo dela e ela nunca seria encontrada”, afirma o delegado.
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