O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) divulgou nesta sexta-feira (3) o resultado do exame de DNA feito pela jovem de 24 anos, que mora no Rio de Janeiro, e suspeitava ser a garota desaparecida em 2003 na cidade de Florestópolis, no norte do Paraná. Contrariando a expectativa da mulher e da família de Luana Oliveira Lopes, o resultado deu negativo.
O mulher, que veio do Rio de Janeiro até o Paraná em busca da família, acreditava que poderia ser a menina desaparecida após uma tia informar que ela era adotada. A jovem, que hoje tem 24 anos, mesma idade que Luana deve estar, procurou por casos de crianças desaparecidas e acabou chegando a família da cidade do interior do Paraná.
Resultado negativo
No dia 10 de março deste ano, o Sicride informou sobre um caso de uma suspeita que poderia ser uma menina desaparecida em 2003, na cidade de Florestópolis. A jovem coletou exame de DNA e foi levada até o interior do Paraná para se encontrar com a família da pequena Luana Oliveira Lopes.
Desde então as duas famílias criaram expectativas para o resultado do exame. Mas, a notícia que a jovem não é a menina desaparecida deixou todos abalados. Os pais da pequena Luana, bastante emocionados, revelaram que não deixarão de desistir de encontrar a filha, porém, agora contam com uma nova integrante na família, a jovem do Rio de Janeiro.
Menina foi levada quando buscava leite
Luana e o irmão, na época com 10 anos, viviam na área rural da cidade e no dia 16 de novembro de 2003 saíram de casa, por volta das 9h, para buscar leite na propriedade vizinha.
Segundo o boletim de ocorrência, o menino contou que durante o trajeto de aproximadamente 1.500 metros, onde eram obrigados a atravessar a rodovia que liga Florestópolis a Prado Ferreira, os dois foram abordados por um caminhoneiro e raptados assim que se aproximaram do veículo. Enquanto ele foi amarrado na carroceria do caminhão, Luana foi presa dentro da cabine. Ainda conforme o relato, após se afastarem do local do sequestro, o suspeito parou o veículo, amarrou o menino em um matagal, agrediu brutalmente a criança e partiu levando Luana.

Durante anos a família tentou encontrar Luana, seu irmão, inclusive, passou por uma sessão de hipnose para conseguir fazer um retrato falado do suspeito. No entanto, ninguém nunca foi identificado.