A Justiça deve decidir nesta segunda-feira (24) se o réu que atropelou e matou o menino Marcelinho, de 3 anos, vai a júri popular por homicídio qualificado. Caso a decisão seja confirmada, este será um dos primeiros casos no Paraná a julgar desta maneira um crime cometido no trânsito com qualificadora.
Caso Marcelinho: réu confessou que estava alcoolizado
A tragédia aconteceu no dia 25 de outubro de 2019, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Marcelinho tinha ido com uma amiga da mãe ao mercado, quando foi atropelado pelo carro conduzido por Bruno Alisson Batista Ventura. Em depoimento após o acidente, o jovem confessou que havia ingerido três latinhas de cerveja e não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Laudos produzidos pela acusação também indicaram que o motorista estava acima da velocidade permitida da via e na contramão, o que caracteriza perigo comum.
“Não dá para acreditar realmente nas coisas que ele fala. Eu acredito no momento que ele fala que estava acima da velocidade, mas não porque eu acredito na boa fé dele. É porque a perícia provou. Ele disse que vinha a 40 km/h avançando a velocidade” contou o advogado da família da vítima Jeffrey Chiquini.
Confira uma entrevista com a mãe de Marcelinho em março deste ano após o motorista confessar as imprudências: