Caso Rebouças: policial militar e mulher morrem após tiros em Curitiba
O soldado da Polícia Militar Dyegho Henrique Almeida da Silva, que baleou uma mulher no bairro Rebouças, em Curitiba, acaba de morrer no local do crime. A mulher que ele baleou também morreu. A informação acaba de ser confirmada pela Polícia Militar.
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Imagens de câmeras de segurança de um prédio da Rua Francisco Nunes mostram o momento em que a mulher passa de carro e é abordada pelo soldado, seu esposo, que está numa moto. Ele tranca o caminho do automóvel e obriga a mulher a parar. Então Dyegho desce da moto e atira contra o carro.
A mulher tenta dar a ré, mas é atingida pelos tiros. Uma adolescente que ia no banco do passageiro consegue descer e correr. Desde então, a mulher fica baleada no carro e o soldado impede a aproximação de outros policiais no local, que foi isolado. Policiais até tentaram abordar Dyegho, mas não conseguiram. Movimentações de viaturas e ambulâncias foram vistas em alguns momentos.
Por volta as 21h30, um tiro foi ouvido no local. Conforme a Polícia Militar, era o soldado cometendo sucídio. A mulher já estava morta no carro há algum tempo.
PM lamenta o ocorrido
A Polícia Militar emitiu nota, pouco mais de meia hora após o suicídio do PM, lamentando o ocorrido e informando que irá apurar as motivações do caso. Veja a nota na íntegra:
“Sobre os fatos ocorridos no final da tarde/início da noite desta terça-feira, a Polícia Militar do Paraná, inicialmente, se solidariza com os familiares das vítimas e lamenta o acontecido.
Todos os procedimentos de segurança foram adotados pelas equipes policiais desde a primeira intervenção e as tratativas foram feitas de forma incessante.
Neste momento é fundamental mover todos os esforços para amparo das famílias e as motivações serão devidamente apuradas posteriormente.
Mais informações serão repassadas assim que possível.”
Veja como foram as tentativas de abordagem ao policial durante a tarde: