O padrasto de Sara Manueli Silva, Sandro de Jesus Machado, foi denunciado nesta terça-feira (6) pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). O homem confessou que estuprou e matou a enteada no dia 20 de julho, na cidade de Londrina. Com as denúncias por estupro e feminicídio, o suspeito permanece preso.
A promotora responsável pelo caso denunciou o suspeito duas vezes pelo crime de estupro de vulnerável, pois o laudo do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) apontou que a menina já havia sido abusada sexualmente em outra oportunidade.
Caso Sara: laudo do Nucria havia indiciado padrasto
No final de julho, o Nucria concluiu inquérito sobre a morte da menina Sara Manueli. De acordo com informações da delegada Livia Pini, esta não foi a primeira vez que a garota foi abusada sexualmente. Apesar de confessar o crime para a polícia, o padrasto ainda nega que tenha violentado a enteada em outras oportunidades.
A delegada também revelou que a menina estava sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar e também pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), após notarem uma mudança de comportamento na garota.