As investigações do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) concluíram que Sara Manueli Silva, que foi encontrada morta com marcas de estupro, já havia sido abusada sexualmente em outra oportunidade. O padrasto, Sandro de Jesus Machado, que está preso, confessou o crime durante o interrogatório, porém, nega que tenha praticado o ato anteriormente.
O homem foi indiciado duas vezes pelo crime de abuso de vulnerável e também por feminicídio. Sandro segue preso desde o dia 21 de julho e ainda não possui advogado constituído.

Caso Sara: padrasto indiciado
Nesta segunda-feira (29), o Nucria concluiu inquérito sobre a morte da menina Sara Manueli. De acordo com informações da delegada Livia Pini, esta não foi a primeira vez que a garota foi abusada sexualmente. Apesar de confessar o crime para a polícia, o padrasto ainda nega que tenha violentado a enteada em outras oportunidades.
A delegada também revelou que a menina estava sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar e também pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), após notarem uma mudança de comportamento na garota.
Já nesta terça-feira (30), o laudo do Nucria foi encaminhado ao Ministério Público, que tem cinco dias para oferecer denúncia. Sandro de Jesus Machado é indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e feminicídio.
A polícia ainda aguarda o resultado de perícias para concluir as investigações.