A família da advogada Tatiane Spitzner, vítima de feminicídio em 2018, está lutando na Justiça para impedir que o marido, Luis Felipe Manvailer, não receba a herança deixada por ela. O crime aconteceu em Guarapuava, no Paraná.

Manvailer está preso desde a época em que o crime ocorreu. Ele foi condenado a 31 anos, 9 meses e 18 dias por jogar Tatiane do 4° andar. Câmeras de segurança flagraram ele agredindo a vítima no elevador do prédio antes do assassinato.
A legislação prevê que pessoas com união estável têm direito a parte dos bens deixados pela pessoa que morreu.
Porém, de acordo com a repórter Thais Travençoli à RICtv, o caso de Tatiane Spitzner, de 2018, é anterior à nova lei, de 2023, em que o Código Civil prevê a perda do direito quando o herdeiro foi autor do homicídio, reconhecido por sentença judicial.
Os advogados da família de Tatiane tentam evitar que o marido tenha acesso a herança movendo uma “ação de indignidade”, por ser um desrespeito à dignidade humana.
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