Os recursos da acusação e defesa sobre o júri popular de Luis Felipe Manvailer foram negados pela juíza Paola Gonçalves Mancini de Lima, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava, na região central do Paraná. Manvailer é acusado de matar a mulher e advogada Tatiane Spitzner, em julho de 2018.
Caso Tatiane Spitzner: recursos sobre júri popular são negados
Além disso, a juíza também encaminhou -no mesmo despacho- recursos para que o réu não seja julgado contra a absolvição do crime de cárcere privado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), mas que o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) analise e decida.
Em maio, Manvailer foi absolvido do crime de cárcere privado e que o réu vá a júri popular por homicídio qualificado e fraude processual. Porém, os promotores do MP-PR entendem que existem provas de que Manvailer também cometeu o crime de cárcere privado.
Defesa pede que Manvailer não vá a júri popular
No dia 19 de junho, a defesa do réu entrou com um recurso solicitando que Manvailer não vá a júri popular, sustentando a tese de que Tatiane Spitzner se suicidou e que o marido não teria força para lançar o corpo de Tatiane da sacada do apartamento.
Relembre o caso!
Na noite do crime, vizinhos relataram que a advogada Tatiana Spitzner estaria pedindo para ver o celular de Luis Felipe Manvailer pouco antes do barulho de queda. A briga teria começado em uma casa noturna, onde o casal comemorava o aniversário do suspeito, e teria se estendido até em casa.
Segundo depoimento de Manvailer, eles brigaram e Tatiane foi para a sacada do apartamento, se jogando em seguida. Porém, em depoimento, vizinhos afirmaram que foram acordados com gritos de pedido de socorro com uma voz feminina.