O Caso Tayna, sobre o assassinato de Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, completa mais um ano sem solução. A adolescente foi encontrada morta, dentro de um poço, no dia 28 de 2013, depois de ficar três dias desaparecida. (Assista reportagem completa abaixo)

Na época, cinco funcionários de um parque de diversões, que ficava próximo a casa de Tayná, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, foram presos. Eles chegaram a confessar o crime e a dar detalhes sobre como teriam estuprado e assassinado a vítima. No entanto, acabaram soltos e não denunciados. Veja também Caso Tayna completa 5 anos sem solução.

Relembre os acontecimentos do Caso Tayna:

  • Tayná desaparece no dia 25 de junho de 2013;
  • No dia 28, o corpo de Tayná é encontrado com um machucado na cabeça e um cadarço amarrado no pescoço;
  • suspeitos confessam o crime;
  • Ministério Público do Paraná (MPPR) anula os depoimentos do Caso Tayna porque os funcionários do parque teriam confessado o crime sob tortura;
  • Vestígios de sêmen encontrados na garota não correspondia com nenhum dos funcionários do parque;
  • A perícia afirmou não ter ocorrido estupro. “Ela estava com as vestes ordenadamente alinhadas no corpo. O que é incompatível com violência tanto física, no sentido de embate corporal, quanto de violência sexual. Ela foi morta por asfixia através do cadarço do tênis”, declarou uma perita na época; 
  • suspeitos são soltos e incluídos no programa de proteção a testemunhas;
  • Polícia Civil conclui inquérito contra os funcionários do parque, mas o MP-PR não apresenta denúncia porque não entendeu que eles tivessem envolvimento no Caso Tayna

Policiais condenados por tortura 

Em um processo paralelo ao que investigava a morte de Tayna, policiais civis passaram a responder pelo crime de tortura. Onze foram absolvidos enquanto o delegado Rodney Pereira, que conduziu as investigações, foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por torturar os quatros suspeitos do Caso Tayna. Também foram condenados o investigador Jair Paulino da Silva, que pegou 15 anos de prisão, e o chefe da investigação Rudis Eloi Pratto, condenado a 9 anos e 4 meses de prisão. 

Onde está o processo que investiga a morte de Tayná

Atualmente, o processo continua no Ministério Público do Paraná (MPPR) e permanece em segredo de Justiça. O que se sabe, é que o MP-PR solicitou novas diligências à polícia. Mas até o momento, não houve a denúncia e nem o arquivamento do caso. 

Assista à reportagem completa:

A RIC Record TV | Curitiba relembrou todos os detalhes sobre o Caso Tayna.