Brasil - A Polícia Civil de São Paulo esclareceu que Carlos Alberto Sousa, pai da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo, não está entre os suspeitos de participação no crime.

Segundo o diretor do Departamento de Polícia Judiciário da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, o pai foi investigado no início das apurações, mas não se verificou nada que pudesse indicar alguma participação dele. “Não existe investigação contra o pai da vítima”, afirmou.
Segundo ele, em caso de homicídio, é normal que se investiguem todas as pessoas próximas da vítima. “Naquele momento o pai da vítima também foi investigado. A partir do momento em que foram dirimidas as diligências, de imediato se descartou qualquer envolvimento dele nesse crime”, disse, em entrevista coletiva.
Carmo revelou que o local do possível cativeiro em que a jovem foi mantida antes de ser assassinada vai passou por perícia na noite de segunda (10).
Pai de Vitória é descartado como suspeito; outro homem continua preso
O delegado reafirmou que as provas mais contundentes apontam para Maicol Sales dos Santos, o jovem que teve a prisão temporária (30 dias) decretada pela justiça no último sábado (8). O suspeito passou por audiência de custódia no domingo (9), e foi mantido preso. A defesa de Maicol diz que a inocência dele será provada.
Maicol é dono do automóvel Toyota Corolla, que foi visto na cena do crime. “No veículo Corolla tivemos a constatação de sangue no porta-malas e tudo leva crer que pode ser da vítima. Já foi encaminhado para o exame de DNA.”
O exame demora de 30 a 40 dias e está sendo apressado por ser importante para a investigação. “Contra o Maicol temos provas testemunhais que não deixam dúvida que ele estava no local e o depoimento da esposa, de que ele mentiu quando disse que tinha dormido com a esposa, mas ela disse que ele tinha ido dormir na casa da mãe.”
Ainda segundo o policial, os vizinhos comentaram que houve movimentação anormal na casa do rapaz naquela noite, com gritos, além de terem havido ameaças contra algumas testemunhas para mudarem sua versão. “A prisão temporária é para que façamos a colheita de provas com mais profundidade. Estamos fazendo a colheita dos dados telemáticos de dez aparelhos celulares, que já foi autorizada pela Justiça.”
Ainda segundo o policial, outros exames estão sendo feitos para comprovar se a adolescente foi vítima de estupro.
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