A Polícia Civil de São Paulo reagendou a reconstituição do assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos. A jovem desapareceu ao voltar do trabalho em um shopping em Cajamar, na Grande São Paulo, e foi encontrada morta dias depois.

Sangue, fio de cabelo e carro: maioria dos laudos do Caso Vitória estão prontos
Vitória foi morta a facadas (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Inicialmente previsto para a manhã desta quinta-feira (10), o procedimento foi adiado para o dia 22 de abril. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o motivo do adiamento foram “razões técnicas”.

A reconstituição atende a um pedido dos advogados da família de Vitória, que consideram a etapa fundamental para esclarecer as circunstâncias do crime. A defesa aponta contradições no depoimento de Maicol Sales dos Santos, único suspeito preso até o momento.

Caso Vitória: indiciamento de Maicol

De acordo com a polícia, Vitória foi sequestrada após deixar o trabalho em um shopping de Cajamar e tomar um ônibus para sua casa. Naquela noite, o pai não foi buscá-la porque seu carro estava parado para conserto. A jovem foi abordada após descer do ônibus e quando seguia a pé para casa. Câmeras de segurança registraram o carro de Maicol nas imediações.

A investigação mostrou que o rapaz mantinha fotos da jovem no celular e seria um “stalker” (perseguidor). Na confissão, ele alega que convidou Vitória para entrar no carro, pois queria conversar. Sua intenção era que a jovem não revelasse à esposa dele que os dois tiveram um relacionamento anteriormente. Os dois discutiram ela o agrediu com unhadas e ele a teria matado com golpes de faca.

No último dia 24, a defesa de Maicol divulgou nota afirmando que o rapaz sofreu coação psicológica para confessar o crime. Segundo a nota, o depoimento foi tomado durante a noite e sem a presença dos advogados constituídos.

Sobre a nota de defesa, a SSP informou que “a Polícia Civil ressalta que todos os procedimentos adotados no caso, inclusive o depoimento do suspeito, obedeceram estritamente o Código de Processo Penal”.

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