A causa da morte de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foi divulgada por meio de laudo de autópsia. O corpo da jovem, de 26 anos, chegou ao Hospital Bali Mandara, em Bali, na última quinta-feira (26) para exames.

Foto de Juliana Marins sorrindo
Os exames revelaram múltiplas fraturas e lesões disseminadas por quase todo o corpo (Foto: Reprodução/Insstagram)

O documento aponta que a jovem sofreu um traumatismo por força contundente, que resultou em lesões internas graves e hemorragia intensa, levando à morte em poucos minutos.

De acordo com os médicos forenses, a morte ocorreu em até 20 minutos após o impacto. As lesões são compatíveis com uma queda de grande altura, e incluem fraturas múltiplas em várias partes do corpo, além de danos severos em órgãos localizados no tórax e abdômen.

A área mais afetada foi a região do dorso e da coluna, que sofreu ferimentos que comprometeram diretamente a respiração.

O laudo ainda destaca que, embora houvesse machucados na cabeça, os ferimentos mais críticos foram os localizados na parte posterior do tronco. A análise também descartou a possibilidade de hipotermia como causa do falecimento, devido à natureza dos ferimentos e ao volume de sangramento detectado.

No entanto, o especialista destacou que estimar o horário preciso da morte é complicado, especialmente por fatores como o transporte do corpo, que foi mantido em um freezer durante o trajeto de várias horas entre a Ilha de Lombok, onde fica o Monte Rinjani, e Bali.

Os exames toxicológicos, que fazem parte do protocolo padrão, ainda estão em andamento e devem ser concluídos em até duas semanas. Até o momento, não há indícios de envolvimento de substâncias químicas no caso.

Causa da morte Juliana Marins: retirada do corpo

O corpo de Juliana Marins, jovem brasileira encontrada morta após cair de uma trilha no Monte Rinjani, em um vulcão na Indonésia, foi finalmente retirado na manhã desta quarta-feira (25). O resgate foi realizado por agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas).

Após mais de sete horas de operação, as equipes de resgate conseguiram içar o corpo de Juliana Marins e transportá-lo para uma base de resgate, de onde seria encaminhado para os próximos procedimentos.

A operação de resgate ocorreu a cerca de 600 metros abaixo da trilha principal, onde a jovem foi localizada, com o apoio de pontos de ancoragem ao longo do trajeto. Apesar dos esforços da Basarnas, o mau tempo impediu o uso de helicópteros para a missão, tornando o trabalho ainda mais desafiador.

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Eduardo Teixeira

Repórter

Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.

Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.