Uso do equipamento é permitido, mas não podem conter desenhos (Foto: Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil/Arquivo)

Soldados que utilizam o acessório podem ser responsabilizados

*Do R7, com Agência Brasil

O Comando Militar do Leste informou que é indevido o uso de máscaras com desenhos de caveira, por militares das Forças Armadas, nas operações diárias na favela da Rocinha, zona sul do Rio, contra o crime organizado, e que a prática está sendo coibida. Os soldados que utilizaram o acessório podem ser responsabilizados. Nesta semana, circularam imagens e fotos com soldados que participam da operação na Rocinha usando máscaras com desenhos de caveira.

De acordo com o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar, essas peças se chamam balaclavas, espécies de toucas, e estão previstas no regulamento do uso de uniformes das Forças Armadas, nas cores preta e azul, mas lisas, sem qualquer inscrição ou desenho.

 

 O coronel disse que por ser algo simples, os envolvidos não devem sofrer sanção, mas apenas uma advertência pelo uso do equipamento, nas cores diferentes das previstas no regulamento militar.

— O uso indevido de uma peça do uniforme já está sendo corrigida e vai ser chamada a atenção de quem a usou. A própria chamada de atenção já resolve o problema — disse o porta-voz do CML.

As balaclavas, como são chamadas as máscaras, têm a finalidade de proteger os soldados de situações do clima e do meio ambiente, como o sol, vento e frio, entre outras.

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