Curitiba - Marcelo Alves do Santos, comediante que confessou ter matado Raíssa Suellen Ferreira, jovem que estava desaparecida após pegar carona com o humorista. Para a Polícia Civil, Santos disse que atraiu a menina até sua casa com a promessa de um emprego em Sorocaba, no interior de São Paulo, mas que tinha a intenção de se declarar para a vítima.
Conforme a delegada Aline Manzatto, da PCPR, Marcelo disse que buscou Raíssa no bairro Portão, na capital paranaense, e a levou para sua casa. Em seguida, eles almoçaram e o comediante então resolveu se declarar para a jovem.
“Ele disse que mandava dinheiro para Raíssa comer, ir a shows e alguma coisa de entretenimento. Ele alegou que pensou que ela também estava apaixonada por ele. A motivação seria que ele se declarou e ela teria ficado explosiva e passou a xingá-lo. Isso despertou uma ira nele e estrangulou a vítima. Depois disso, ele alega que a deixou em outro cômodo da casa e quando voltou a jovem estava morta. Essa é a sua versão”, concluiu a delegada.
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De acordo com o relato de Marcelo para a delegada, Raíssa foi estrangulada por um objeto conhecido como “enforca gato”. Depois disso, ele enrolou o corpo da moça em uma lona e ligou para o filho. O comediante disse que o rapaz ficou desesperado, tentando convencer o pai a se entregar. Posteriormente, o humorista colocou o corpo de Raíssa no carro e o teria deixado em algum lugar em Araucária.
A polícia agora vai se deslocar até o município da Grande Curitiba, onde o autor confesso disse que deixou o corpo. Apesar da confissão, ele não apontou um local específico de onde estariam os restos mortais da jovem.
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Editor
Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.
