Horas depois de encontrar o corpo da comissária, a polícia achou o corpo do marido dela em outra cidade
A polícia Civil de São Paulo encontrou na noite desta segunda-feira (10) o corpo da aeromoça Michelli Nogueira, de 31 anos, dentro de uma mala às margens de uma represa do Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista (SP). De acordo com os policiais, havia marcas de agressões no corpo da vítima. Horas depois, o marido da aeromoça foi encontrado morto dentro do próprio carro, no município de Sumaré, também no Estado de São Paulo, onde o casal morava. A polícia não informou o nome dele, nem as condições em que o cadáver foi localizado.
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Uma denúncia anônima levou a polícia até o corpo de Michelli, que tinha ao seu lado uma segunda mala com seus documentos. “O corpo foi jogado em uma ribanceira e, aparentemente, ela foi morta com pancadas na cabeça. Há marcas de lesões no crânio e na boca. No restante do corpo, não há vestígios de lesões, nem de violência sexual”, afirmou o delegado Luiz Carlos Ziliotti, que está investigando o caso.
“Já estamos designando equipes com destino ao aeroporto de Viracopos, onde provavelmente ela trabalhava, para saber se há alguma informação que possa nos ajudar nas investigações. Ou em Sumaré, onde ela residia, ao que consta, para saber qual a motivação do crime, se há algum suspeito, se foi passional, vingança ou latrocínio”, disse o delegado.
Michelli trabalhava como comissária de bordo na companhia aérea Azul. A empresa afirmou que ajudará nas investigações assim que for acionada pela polícia.