Desaparecida há uma semana, María Maidana, de 5 anos, foi encontrada morta dentro de um saco de estopa na tarde da última terça-feira (22). O corpo estava enterrado a cerca de mil metros da casa da mãe da criança, na Colonia Weitzel, Formosa, na Argentina.
O caso revoltou a população e familiares. Maria morava com a mãe e o padrasto, principais suspeitos do homicídio e detidos ao longo das investigações. O desaparecimento da menina foi relatado inicialmente pela avó, que estaria preocupada, já que a menina não ia à escola fazia cinco dias.
Aflita, a avó a foi ao Destacamento El Bañadero, Villa Dos Trece, na Colonia Weitzel, na manhã de terça-feira, para relatar o desaparecimento da criança. Devido ao tempo corrido desde a última aparição de Maria, as autoridades foram imediatamente à procura da menina.
Chegando na casa da família, a mãe de Maria relatou que a filha teria ido com a tia para El Colorado, a cerca de 14 quilômetros de distância.
Contradições e suspeitas
Segundo o Infobae, para confirmar o depoimento da mãe, os policiais entraram em contato com a tia apontada pela mulher. Com isso, a surpresa: conforme a tia, ela não tinha visto e nem estado com a criança nos últimos dias.
Após o relato da tia, a mãe da garota alterou a primeira versão, se contradizendo. A mulher revelou que a filha tinha caído no rio Bermejo e que, por medo, não havia relatado o acidente.
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Com as suspeitas, as autoridades iniciaram buscas de emergência. Por volta das 15h, os policiais encontraram terra remexida a cerca de mil metros da casa da família. No local, encontraram o corpo da menina em um saco de estopa, o que resultou na prisão da mãe e do padrasto de Maria.
Os investigadores já receberam um relatório preliminar da autópsia. No entanto, ainda não foi possível determinar a causa da morte por conta das condições em que o corpo foi encontrado.
Pai de Maria se revolta em Colonia Weitzel
Em depoimento ao portal Infobae, o pai de Maria lamentou a morte da menina e disse que nunca imaginaria um fim tão trágico para a filha. Ele também comentou não entender o motivo de não terem apenas deixado a criança com ele.
“A única coisa que eu pedi a eles foi que cuidassem da minha filha”, concluiu o pai da menina ao Infobae.
*Com supervisão de Daniela Borsuk
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Estagiária de jornalismo
Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.
