O carro dos quatro homens desaparecidos em Icaraíma, no noroeste do Paraná, foi encontrado na tarde desta sexta-feira (12). Após uma denúncia, a Polícia Ambiental encontrou o automóvel escondido em um bunker, em uma área de mata, a cerca de 8 km de onde os quatro rapazes tinham realizado uma cobrança no dia 5 de agosto. Existe a suspeita que os corpos das vítimas estejam no automóvel.

Conforme informações do delegado Thiago Andrade Inácio, em ligação ao vivo com o apresentador Nader Khalil, no Cidade Alerta Maringá, a Fiat Toro dos desaparecidos estava enrolada em um plástico, que pode ter sido usado para ocultar o crime.
“O local é uma área de mata, próximo ao sítio dos Buscariollo. Os corpos ainda não foram confirmados, mas o veículo foi encontrado enrolado em plástico. Essa atitude geralmente é para disfarçar o cheiro e os cães farejadores não encontrem”, declarou Andrade.
A advogada dos rapazes desaparecidos também confirmou que existe a possibilidade dos corpos estarem no veículo. Em ligação com o apresentador Nader Khalil, Josiane Monteiro informou que está a caminho do local onde o carro foi encontrado.
Desaparecidos de Icaraíma
Quatro homens estão desaparecidos na cidade de Icaraíma, desde o dia 5 de agosto. Alencar Gonçalves de Souza, Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso, não enviaram mais notícias após irem até uma chácara para cobrar uma dívida de R$ 250 mil. Entenda o caso.
Diego saiu de Olímpia, no interior do estado de São Paulo, junto aos amigos Rafael e Robishley, moradores de São José do Rio Preto (SP), para tentar receber cerca de R$ 250 mil referentes à negociação de uma propriedade rural.
O grupo viajou no dia 4 de agosto e chegou à cidade paranaense no fim da tarde. Lá, eles teriam se encontrado com Alencar.
“Eles se encontraram com o Alencar na segunda-feira e foram até uma propriedade rural para fazer essa cobrança. Eles fizeram o primeiro contato com o devedor e ficou combinado um retorno no dia seguinte. Mas por volta das 12h da terça-feira (5), ninguém conseguiu mais contato com eles”, explicou na época o delegado Gabriel Meneses.
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