Uma criança de cinco anos morreu incendiada após a explosão de uma câmara de oxigênio hiperbárica em uma clínica na região metropolitana de Detroit, nos Estados Unidos. O incidente ocorreu em 31 de janeiro, no Oxford Center, localizado na cidade de Troy. A mãe da criança, que estava próxima ao equipamento, sofreu ferimentos nos braços.

Criança com língua para fora
A criança foi identificada como Thomas Cooper. A família lamentou a morte do menino (Foto: reprodução / GoFundMe)

Segundo o site Mirror, o procurador-geral do estado anunciou que quatro pessoas são suspeitas pela morte do menino, identificado como Thomas Cooper. Entre os indiciados está a fundadora e diretora executiva da clínica, Tamela Peterson, que responde por homicídio de segundo grau.

Também foram denunciados Gary Marken, de 65 anos, gerente da instalação, e Gary Mosteller, de 64, gerente de segurança, ambos suspeitos de homicídio de segundo grau e homicídio culposo. A operadora da câmara no dia do ocorrido, Aleta Moffitt, de 60 anos, é suspeita também por homicídio culposo e de falsificação de informações médicas em prontuários.

Quatro pessoas são presas suspeitas pela morte de criança incendiada

Os quatro suspeitos foram detidos na segunda-feira (10) e aguardam audiência no Tribunal Distrital de Troy. A procuradora-geral de Michigan, Dana Nessel, afirmou que os réus colocaram vidas em risco ao oferecer tratamentos sem credenciamento. Segundo Nessel, os procedimentos realizados na clínica não tinham respaldo científico adequado.

A defesa de alguns dos suspeitos se manifestou sobre o caso. O advogado de Gary Marken classificou a acusação como inesperada e afirmou que seu cliente é inocente. Ele declarou que a explosão foi um acidente trágico e que cabe às autoridades determinar a causa exata do ocorrido. A defesa de Aleta Moffitt não comentou sobre as acusações, e os advogados de Tamela Peterson e Gary Mosteller ainda não se pronunciaram.

Oxford Center divulga comunicado sobre ocorrido

Após a explosão, o Oxford Center divulgou um comunicado por e-mail alegando que um incêndio ocorreu dentro da câmara hiperbárica. A instituição declarou que nunca havia registrado incidentes semelhantes em mais de 15 anos de atividade e se comprometeu a colaborar com as investigações.

O tenente Keith Young, do Corpo de Bombeiros de Troy, explicou que a terapia hiperbárica consiste na administração de oxigênio puro em um ambiente pressurizado, podendo chegar a até cinco vezes a concentração normal. Segundo ele, a alta concentração de oxigênio em um espaço pressurizado aumenta o risco de combustão, mas ainda não há uma conclusão sobre o que teria provocado a explosão.

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Jonathas Bertaze

Repórter

Jonathas Bertaze é formado em Jornalismo desde 2023, pós-graduado em Assessoria, Gestão de Comunicação e Marketing e especializado na cobertura de pautas de Segurança, como crimes e acidentes, além de Cotidiano e Loterias, com resultados da Caixa Econômica.

Jonathas Bertaze é formado em Jornalismo desde 2023, pós-graduado em Assessoria, Gestão de Comunicação e Marketing e especializado na cobertura de pautas de Segurança, como crimes e acidentes, além de Cotidiano e Loterias, com resultados da Caixa Econômica.