Curitiba - Eloah Pietra Almeida Santos, de 1 ano e 7 meses, desapareceu na quinta-feira (23), no bairro Parolin, em Curitiba, após ser colocada em um carro, da cor branca, e levada. Conforme a família, a criança foi levada por uma mulher que se passava por enfermeira.

Eloah foi levada em um carro branco Fiat no bairro Parolin (Foto: reprodução/redes sociais)

O caso da criança desaparecida está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), conforme a corporação, os dados da criança foram inseridos no sistema Alerta Amber, que envia informações da criança desaparecida nas redes sociais do Meta.

“A instituição está empregando todos os recursos cabíveis a fim de localizar a menina e de esclarecer as circunstâncias do desaparecimento. Além das diligências investigativas para auxiliar nas buscas da criança, a Polícia Civil inseriu a criança no Alerta Amber, que é um sistema de alertas urgentes ativado para permitir a rápida comunicação por meio das redes sociais da Meta”, diz a nota da PCPR.

Enquanto o usuário navega pelas redes sociais, aparece um banner com a seguinte mensagem: “Encontre uma criança desaparecida na sua área”, em seguida aparece as informações de quando a criança foi vista pela última vez com data, hora e local, por fim a informação adicional de que Eloah estava em um carro branco Fiat.

Ao clicar em “ver detalhes” o usuário tem acesso ao nome completo da criança desaparecida e a descrição das características físicas. Abaixo tem o botão de “informar paradeiro”, caso a pessoa tenha alguma informação sobre a criança.

Criança desaparecida em Curitiba; veja tudo o que se sabe sobre o caso

Mãe da criança desaparecida em Curitiba passou por interrogatório da PCPR
Mãe da criança desaparecida em Curitiba passou por interrogatório da PCPR (Foto: Tiago Silva/ RICtv)

De acordo com a família da criança desaparecida, Eloah foi raptada por uma falsa agente de saúde, que utilizava um carro da cor branca. A mulher teria conversando com a mãe de Eloah e convencido a vítima a entrar no carro com a filha. No momento em que a mãe desceu para arrumar a criança na cadeirinha do veículo, a suspeita arrancou com o carro e fugiu.

“A mulher (suspeita) deu um copo para ela tomar. Ela mandou apanhar a menina (a bebê) dentro do carro. Na hora que ela (a mãe da criança) foi entrar no carro, a mulher fechou a porta e foi”, contou Edineia, tia de Eloah.

A princípio não há informações sobre o paradeiro da criança e quem seria a mulher que raptou a Eloah. Em entrevista ao repórter Tiago Silva, da RICtv, a mãe da criança informou que após ingerir o líquido oferecido pela suspeita se sentiu sonolenta. Ela também deu detalhes sobre o depoimento que concedeu à polícia.

“Fiquei muito sonolenta, não vi nem os médicos tirando o sangue. Eu dormi e depois já me levaram para o interrogatório, achando que eu estava mentindo, vendendo minha filha. Eu nunca faria isso. Mas é o trabalho deles, eles têm que perguntar isso para ver se a pessoa está falando a verdade ou não. Eu estou falando a verdade, eu nunca iria fazer isso”, explicou.

Em seguida, ela relatou que após o interrogatório o celular dela e do marido foram apreendidos pela PCPR. O caso, a princípio, é tratado pela polícia como sequestro.

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