Em um dos casos, irmãs gêmeas de 9 anos morreram quando o colchão em que estavam virou em uma represa

Em dois acidentes distintos, quatro crianças morreram
afogadas no interior do Estado de São Paulo, neste domingo (10), ao usarem
colchões infláveis como boia. O forte calor levou muitas pessoas a rios e açudes,
no fim de semana, causando outras três mortes e um desaparecimento. Na Represa
de Nazaré Paulista, duas irmãs gêmeas de 9 anos estavam sobre o colchão
inflável, quando o equipamento virou e elas caíram no Canal do Itinga.

O local tem cerca de sete metros de profundidade e correnteza forte, por ser o
ponto de vazão da represa. Três equipes de mergulho do Corpo de Bombeiros
trabalharam no resgate. As irmãs foram encontradas abraçadas, já sem vida. A
família era de Guarulhos, na Grande São Paulo, e tinha ido ao local para lazer.

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Segundo os bombeiros, o nado na represa é proibido.

Em Araraquara, na região norte do Estado, dois meninos de 9 e 12 anos,
respectivamente, morreram afogados depois que o colchão inflável em que
brincavam virou em um açude do bairro Chácara Flora. As crianças estavam
sozinhas no equipamento, a seis metros da margem. Um homem tentou salvá-las,
mas não conseguiu. Conforme o relato da testemunha, um dos meninos não sabia
nada e se agarrou no outro. Os dois se afogaram. Os corpos foram resgatados no
início da noite pelos bombeiros.