A delegada Aline Manzatto alertou, nesta terça-feira (30), que os falsos medicamentos vendidos como “óleo medicinal de cannabis” podem ter viciado crianças autistas e com epilepsia, que usavam o produto para tratamento. Segundo a Polícia Civil, os óleos eram feitos com maconha e azeite de oliva, “o que acabou, provavelmente, viciando essas crianças que acabavam usando para doenças”, disse Aline.
Os donos da empresa, localizada em Curitiba e que vendia para todo o Brasil, não tinham autorização da Anvisa e nem formação em Química ou áreas relacionadas com a saúde. Os rótulos dos medicamentos também não tinham o mínimo de informações necessárias para serem considerados medicamentos. Na perícia, foi constatado que o falso medicamento era, na verdade, droga.