Conhecido como “Pica-Pau”, Marcelo Bastos, de 32 anos, foi alvo de um cerco policial em Extremoz, no Rio Grande do Norte. Apontado como líder da facção “Novo Cangaço”, dissidência do “Sindicato do Crime”, o criminoso era acusado de participar de 14 homicídios em um mês. Marcelo também era investigado por roubos a bancos e de veículos de luxo.

Pica Pau e equipe policial em frente à casa que ocorreu a ação.
Pica-Pau era acusado de uma série de crimes no estado (Foto: José Aldenir/AGORA)

Com mais de 3 mil disparos entre as Polícias Civil e Militar, Marcelo, a namorada do criminoso, Jamile Xavier da Silva, de 19 anos, e um comparsa, Cláudio Ferreira dos Santos, a população de Extremoz ficou em alerta máximo durante a operação no último dia 26 de julho. A caçada foi encerrada com os suspeitos mortos e seis policiais feridos.

A ação policial foi iniciada após uma investigação sobre um automóvel roubado. Ao chegarem na residência do suspeito e informarem sobre o mandato, os agentes de segurança foram surpreendidos com tiros vindos do local. Simultaneamente, equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) já acompanhavam a rotina de Marcelo e também foram acionados ao endereço.

“Pica-Pau” recusou se entregar

Na tentativa de uma negociação, os policiais levaram familiares até o local para convencerem “Pica-Pau”, mas o homem recusou se entregar. No fim da tarde de sábado (26), Marcelo publicou um vídeo alegando que não sobreviveria.

A casa foi cercada por mais de 100 policiais civis e profissionais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (Bope). No local, um sniper foi posicionado em cima do telhado de uma casa e o esquadrão de bomba também estava presente. Os moradores da região relataram momentos de angústia e afirmaram ficar deitados no chão por medo do tiroteio.

Comparsa, Pica-Pau e namorada.
Os três mortos após a operação policial em Extremoz. (Foto: reprodução/ redes sociais)

Após 22 horas e 3 mil tiros, os três criminosos foram mortos e a residência ficou completamente destruída. Conforme informações da Polícia Federal, o confronto foi o maior registrado na história do Rio Grande do Norte.

*Com supervisão de Jorge de Sousa

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.