Curitiba - A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, nesta quarta-feira (19), uma moção de protesto contra o cantor de rap e funk Oruam, de 23 anos, após falas contra a vereadora Amanda Vetorazzo (União), de São Paulo.
A proposição da moção cita que o artista “incentivou sua base de seguidores a ameaçá-la de morte nas redes sociais, configurando prática evidente de violência política de gênero”. Além disso, conforme a câmara, “a moção justifica que declarações do influenciador em relação à vereadora de São Paulo incorreram nas práticas de discriminação e de apologia ao estupro”.
A discussão começou em janeiro, quando a vereadora apresentou um projeto de lei chamada de Lei Anti-Oruam com a intenção de proibir o município de contratar shows, artistas ou eventos abertos ao público infanto-juvenil que envolvam apologia ao crime organizado e às drogas.
Quem é o cantor Oruam
Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, de 23 anos, conhecido como Oruam, é cantor de rap e funk e conta com mais de oito milhões de seguidores no Instagram. O cantor é filho de Marcinho VP, apontado como um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho, e sobrinho de Elias Maluco, assassino confesso do jornalista Tim Lopes.
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O cantor de funk e rap Oruam, de 23 anos, foi preso nesta quinta-feira (20) durante uma blitz, no Rio de Janeiro.
A assessoria de Oruam confirmou a prisão e e se manifestou por meio de nota. Veja na íntegra:
“Em resposta a demanda da imprensa, a Assessoria de Comunicação do rapper Oruam confirma que, nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, o artista foi encaminhado à 16ª Delegacia de Polícia Civil, na Barra da Tijuca (RJ), após ter sido parado em uma blitz”, diz o comunicado.
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Repórter
Jornalista formada pela Universidade Positivo e pós-graduada em Jornalismo Digital. Produz pautas com foco em Clima e Tempo, além de Segurança, com ênfase em crimes e acidentes de repercussão no Paraná.
