Curitiba - O coordenador técnica da Defesa Civil de Curitiba, Rodrigo Alipio, esteve na manhã desta quarta-feira (16), no prédio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), que foi destruído por um incêndio. As chamas começaram na noite desta terça (15), no Teatro Tuca, e se alastraram por salas e laboratórios do bloco azul.

Conforme Alipio, mais de 12 horas após o início do incêndio, equipes do Corpo de Bombeiros permanecem no local para realizar o rescaldo e conter pequenos focos de incêndio. Após esta etapa, será realizada uma análise da estrutura do prédio.
“O que está acontecendo nesse momento é que temos pequenos focos de incêndio dentro do bloco azul, onde estão sendo distinguidos pelo Corpo de Bombeiros. A partir do momento que tiver essa liberação, eliminação do incêndio, vai ocorrer a liberação para que o pessoal da Cosedi, a Coordenadoria de Segurança de Edificações e Imóveis, os engenheiros da prefeitura, os arquitetos, eles vão fazer essa vistoria. Através dessa vistoria, eles vão avaliar o risco estrutural, se vai ser interditado e quais partes vão ser liberadas”, comentou Alipio.
Questionado sobre a estrutura do bloco azul, se foi comprometida com o incêndio, o coordenador técnico destacou que ainda é necessária uma análise minuciosa. “Nesse momento a gente não tem como te falar (se a estrutura foi comprometida), isso aí precisa ter essa avaliação, principalmente interna, externa, a gente não tem como avaliar”, completou.
Pertences encontrados em blocos laterais
Alipio comentou nesta manhã que os blocos ao redor do bloco azul, que foram interditados devido à quantidade de fumaça, na noite desta terça (15), já estão liberados para a retirada dos pertences. Conforme o responsável da Defesa Civil, muitos estudantes e alunos abandonaram o prédio às pressas e acabaram deixando para atrás alguns objetos.
“Ao mesmo tempo que vinham ocorrendo as emergências, os blocos laterais foram isolados também por conta da fumaça que estava ocorrendo ontem (15), então vários pertences foram deixados ali pelas pessoas do local. Nesse momento foi liberado esses blocos laterais. A gente avisou o pessoal da universidade que foi liberado em conversa com o Corpo de Bombeiros, para que esses blocos laterais sejam acessados, orientados pelo próprio pessoal da universidade”, informou Alipio.
A liberação acontece para os responsáveis da universidade e não para alunos e funcionários. A área segue isolada e a orientação é que ninguém se dirija até o campus. As aulas devem ser retomadas na terça-feira (22).
Alguns carros que estavam no estacionamento localizado atrás do bloco azul também foram liberados para a remoção. A orientação para a retirada será feita por meio da universidade.
Incêndio destrói bloco da PUC
O incêndio registrado no bloco azul da PUC aconteceu instantes antes do início de uma cerimônia no Teatro Tuca, que fica no mesmo prédio. Informações preliminares apontam que as chamas começaram no sistema de ar condicionado e se alastraram rapidamente pelas salas, principalmente do segundo e terceiro andar.

Assim que os alunos perceberam o incêndio e ouviram o alarme, o prédio foi totalmente evacuado e não há registro de vítimas.
“A gente presume que a brigada aqui da PUCPR também tenha um treinamento, uma vez que a área foi evacuada com rapidez e segurança, o que proporcionou ao bombeiro o acesso rápido à área de incêndio. Graças a Deus nós não temos ninguém ferido num incêndio de grande proporção como foi esse, que já foi debelado pelo bombeiro militar”, explicou o secretário estadual de Segurança Pública, Coronel Hudson Teixeira.
O vice-reitor da PUCPR, Vidal Martins, confirmou a atuação da brigada especializada, que atuou prontamente no local.
“Os bombeiros chegaram rapidamente. Em cerca de 15 minutos eles chegaram e neste período que não estavam aqui, a brigada de incêndio atuou no local. O alarme tocou rapidamente e houve evacuação do prédio. Não teve nenhuma vítima, isso é o mais importante, porque vida não tem preço”, contou o vice-reitor.
Nesta manhã de quarta-feira (16), após o incêndio, a PUC amanheceu com as marcas da destruição. Veja fotos do local.
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