As investigações da Polícia Civil do Paraná (PCPR) sobre o crime cometido contra Ísis Victoria Minerski apontam que Marcos Rone agiu sozinho no desaparecimento da adolescente. O delegado Matheus Campos revelou que as apurações mostram que o suspeito não contou com a ajuda de terceiros e descartou um possível envolvimento da esposa do vigilante. O suspeito foi indiciado por homicídio qualificado.

Polícia aponta que Marcos Rone agiu sozinho em crime contra Ísis
Polícia aponta que Marcos Rone agiu sozinho em crime contra Ísis (Foto: Reprodução/ PCPR)

“O que a gente tem é que o investigado agiu e cometeu esse crime, as apurações não conseguiram encontrar eventuais terceiros que tenham ou não participado […] o telefone dela (esposa do suspeito) demonstra que ela questionou o investigado, que ela demonstra que não tinha conhecimento inicial dos fatos. Ela poderia até ter conhecimento de uma relação pretérita, mas do conhecimento do homicídio em si, não”, comentou o delegado.

Diante dos indícios apontados na investigação, a polícia solicitou a conversão da prisão temporária para preventiva na última quarta-feira (7). Com o fim das investigações, o suspeito teve a prisão temporária revogada, porém, é apenas um procedimento. Marcos Rone foi indiciado por motivo torpe, por dissimulação, feminicídio, aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver, e deve permanecer preso.

Esposa de Marcos Rone é vista com suspeito

Durante a investigação, a esposa de Marcos Rone foi vista com o suspeito poucos minutos após o desaparecimento de Ísis, no dia 6 de junho. O casal esteve em um supermercado, onde ela insistiu para ele entrar com ela no estabelecimento. No local, onde iriam comprar algumas coisas para a mulher, o suspeito resolveu procurar uma bota, porém, não efetuou a compra no local. O homem procurou um bar e efetuou a aquisição.

A RICtv questionou o delegado se, assim como Marcos Rone foi indiciado por dissimulação,  a esposa dele também não poderiam estar disfarçando. A hipótese foi descartada, a princípio, por Matheus Campos. “As investigações demonstraram que ela não”, concluiu.

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Guilherme Becker
Guilherme Becker

Editor

Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.

Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.