Uma denuncia da Promotoria de Justiça de Cascavel, causou o afastamento do chefe de cadeias públicas da 8ª Região, Ari Batista. A decisão foi tomada pela 4ª Vara da Justiça de Toledo, após acusações de que o funcionário público tirava proveito de sua posição na chefia das unidades prisionais, para exigir dinheiro de detentos da 15ª e da 20ª Subdivisões da Polícia Civil (Cascavel e Toledo).
Conforme a decisão judicial, proferida na semana passada, a permanência de Ari no exercício de suas funções proporciona risco no decorrer da coleta de provas, uma vez que algumas testemunhas estão inseridas no sistema prisional. Segundo a juíza Daniela Maria Krüger, a permanência do chefe das unidades prisionais no cargo de pode ocasionar novos atos de concussão.
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Segundo o Ministério Público, ele recebia dinheiro para oferecer certas facilidades aos presos, como evitar a transferência para outra unidade e permitir que fossem feitos serviços internos que ajudariam na redução da pena. Porém, o afastamento do réu foi determinado sem prejuízo da remuneração e vantagens, até o julgamento definitivo da ação penal.
Com o afastamento de Ari, o subchefe Fábio Alberto Caetano assume as funções.
