Maringá - A declaração de óbito aponta que Rafael Juliano Marascalchi, Robishley Hirnani de Oliveira e Diego Henrique Afonso sofreram traumatismo cranioencefálico, politraumatismo e ferimento por arma de fogo. A advogada Josiane Monteiro levanta a hipótese de que as vítimas não morreram na emboscada, e teriam sido presas em cativeiro.

Imagem dos desaparecidos em Icaraíma e da polícia
Famílias pedem respostas (Foto: Divulgação)

O Portal Ric teve acesso exclusivo à declaração de óbito de três homens desaparecidos em Icaraíma. De acordo com Josiane Monteiro, advogada que representa as famílias de Rafael e Robishley, o documento não apresenta a data da morte dos cobradores, o que pode indicar que as vítimas tenham sido levadas para um cativeiro.

“Foi questionado no IML o motivo da data da morte não aparecer. No entanto, a data está como ‘ignorada’”, explica.

De acordo com as declarações de óbito, foram registradas as mesmas causas da morte, sendo traumatismo cranioencefálico, politraumatismo e ferimento por arma de fogo. Para Josiane, os quatro desaparecidos em Icaraíma não foram mortos na emboscada

“Temos certeza que eles não morreram no momento da emboscada. Que a emboscada aconteceu não temos dúvida, as evidências estão claras com as marcas na Fiat Toro”, disse. 

Montagem com cobradores mortos em Icaraíma e carro que foi encontrado em bunker
Polícia suspeita que os quatro amigos tenham sido vítimas de emboscada (Foto: Reprodução/R7/Polícia Militar do Paraná)

Pertences são encontrados junto com corpos de desaparecidos em Icaraíma

Os quatro homens estavam desaparecidos em Icaraíma, no Noroeste do Paraná, desde o dia 5 de agosto, e foram encontrados mortos no dia 19 de setembro.

A condição dos corpos também chamou atenção. De acordo com a perícia, com 44 dias, a tendência era de que o estado de decomposição estivesse mais avançado. 

De acordo com a advogada, alguns pertences foram encontrados na cova onde estavam as quatro vítimas. Rafael estava com o Registro Geral (RG) dentro do tênis, reforçando a hipótese de que os quatro homens foram levados para um cativeiro.

“O RG do Rafael foi encontrado dentro do tênis, nós presumimos que talvez ele tivesse colocado o RG dentro do tênis para facilitar sua identificação, já imaginando que ele pudesse vir a ser morto naquele momento”, disse Josiane.

*Com supervisão de Jorge de Sousa

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Ana Clara Carneiro

Estagiária de jornalismo

Ana Clara, estagiária e atualmente cursando o 7º período de jornalismo na PUCPR. Se dedica, em especial, a matérias sobre Filmes e Séries, com a ordem de franquias, Entretenimento, Cultura e agenda de shows, Astrologia, como fases da lua, por exemplo, e Esporte.

Ana Clara, estagiária e atualmente cursando o 7º período de jornalismo na PUCPR. Se dedica, em especial, a matérias sobre Filmes e Séries, com a ordem de franquias, Entretenimento, Cultura e agenda de shows, Astrologia, como fases da lua, por exemplo, e Esporte.