A esposa de Paulo Ricardo Buscariollo, foragido no caso da morte dos quatro homens que estavam desaparecidos em Icaraíma, no noroeste do Paraná, retornou ao município e foi ouvida pela Polícia Civil. O rapaz e o pai são apontados como autores de uma emboscada para as vítimas. 

Esposa de Paulo Buscariollo foi ouvida e liberada pela morte de desaparecidos em Icaraíma
Antônio e Paulo são considerados foragidos da Justiça (Foto: divulgação / PCPR)

De acordo com o delegado Gabriel Meneses, a jovem que está grávida é considerada declarante e não é investigada pela morte dos desaparecidos em Icaraíma. A moça realizou o pré-natal na cidade de Umuarama.

“Ela é declarante (testemunha). Não é investigada. No momento, não há indícios de que ela tenha envolvimento com os homicídios”, informou o delegado.

Meneses explicou ainda que o conteúdo do depoimento da jovem não foi divulgado. 

Pai e filho continuam foragidos pela morte de desaparecidos em Icaraíma 

Paulo Ricardo Buscariollo e Antônio Buscariollo estão foragidos desde agosto de 2025, quando a Polícia Civil do Paraná emitiu mandados de prisão por envolvimento no desaparecimento de Alencar Gonçalves dos Santos, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Afonso e Robishley Hirnani. 

Os quatro ficaram desaparecidos em Icaraíma desde o dia 5 de agosto, quando foram negociar uma dívida referente a venda de uma propriedade rural. Os corpos foram encontrados enterrados no dia 19 de setembro, próximo a Mata do Tenente. 

O caso segue sendo investigado pelas forças de segurança do Paraná. 

Pai e filho suspeitos de armar a emboscada aos homens desaparecidos
Polícia divulgou o retrato falado dos suspeitos (Foto: PCPR)

Declarações de óbito apontam causas das mortes

As declarações de óbito de Rafael, Robishley e Diego apontam para as mesmas causas das mortes: traumatismo crânio encefálico, politraumatismo e disparo de arma de fogo. Ferimentos típicos em caso de tortura. 

Para Josiane Monteiro, advogada que representa as famílias de Rafael e Robishley, os quatro desaparecidos em Icaraíma não foram mortos na emboscada

“Temos certeza que eles não morreram no momento da emboscada. Que a emboscada aconteceu não temos dúvida, as evidências estão claras com as marcas na Fiat Toro. Os traumas demonstrados pela perícia mostram que essas pessoas não morreram naquele momento”, disse a advogada.

Desaparecidos em Icaraíma: quem são os homens presos no caso
Velório e sepultamentos das vítimas completa uma semana (Foto: reprodução / redes sociais)

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Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.