Mãe de paranaense desaparecido acompanha buscas no Paraguai
A família do paranaense Antonio Augusto Streski Manjinski, que estuda medicina na Universidade Maria Auxiliadora, em Assunção (Paraguai), está acompanhando as buscas. A mãe, Isabel Streski, saiu dos Estados Unidos, onde mora, e acompanha os trabalhos da Polícia local. Augusto cursa o o último ano de medicina na Umax, mas é considerado desaparecido há duas semanas. Ele foi visto pela última vez no município de Mariano Roque Alonso.
- Veja também: Celular de paranaense desaparecido no Paraguai é apreendido para perícia; veja as investigações
Antônio morava sozinho na cidade de Loma Pyta. A mãe, que estava há três meses no exterior, conversou com a equipe de jornalismo do Grupo RIC e fez um apelo. “Augusto volta pra mim, independente do que seja, do que você tenha feito ou o que passou com você, a mãe te quer e vai ajudar você a resolver, você tem muitas pessoas por você. O que eu sonho é abraçar meu filho”.
Na segunda-feira (17) ela esteve no Consulado-Geral do Brasil em Assunção, pedindo auxílio das autoridades para localizar Augusto. “Nós nos falávamos todos os dias, três vezes por dia, fora as mensagens que íamos mandando durante o dia, e ele deixou de me mandar mensagem”, conta Isabel.
“Procurei saber pelos amigos o que estava acontecendo. Aí o amigo disse: tia eu exatamente estava para te procurar porque o augusto desapareceu. Deixou a casa aberta, deixou o telefone, a gatinha. A casa está aberta e abandonada. A polícia descartou qualquer envolvimento de droga ou outro tipo de crime passional. Aí estamos trabalhando em outras hipóteses, qualquer suspeita estamos indo atrás”, completa a mãe de Augusto.
No último domingo (16), foram distribuídos panfletos para tentar localizar qualquer pista que possa levar até o jovem. Isabel relatou que enquanto pedia para as pessoas sobre o filho, descobriu que há muitas pessoas desaparecidas na região.
Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores, informou que tem conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais para acompanhar a apuração do caso e está auxiliando nas buscas, leia: “O Consulado mantém contato, igualmente, com familiares do nacional brasileiro, a quem tem prestado toda a assistência possível, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local. Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos familiares diretos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.”
A universidade também se manifestou sobre o caso. Segundo a Umax, um investigador privado foi contratado para auxiliar nas buscas. Conforme o reitor da Univerdidade Maria Auxiliadora (Umax), Javier Quinonez, foram confeccionadas 20 mil panfletos e 2 mil cartazes que foram espalhados e distribuídos entre a comunidade acadêmica. Javier salienta que estão em contato com o comandante geral da Polícia Paraguaia e com o Diretor Geral de Investigação da Polícia Nacional.
Confira a nota da Universidade:
“Primeramente nos reunimos con el comandante general de la policía para hacer una investigación más exustiva e insistir más con el trabajo. También estamos en permanente comunicación co el director general de investigación del Paraguay y les estamos probellendo todos los datos que nos piden. La la universidad contrató un Investgador privado con 30 de experiencia en estos casos.”
(“Em primeiro lugar, nos reunimos com o comandante geral da polícia para fazer uma investigação mais exaustiva e insistir mais no trabalho. Também estamos em constante comunicação com o diretor geral de pesquisa no Paraguai e estamos fornecendo a eles todos os dados que eles solicitam. A universidade contratou um investigador particular com 30 anos de experiência nesses casos.”)