A última rebelião na PEM aconteceu em outubro de 2014 (Foto: Polícia Militar/Divulgação/Rebelião Maringá)

Dois presos da ala de segurança e um agente penitenciário foram feitos de reféns, e os detentos atearam fogo em colchões da penitenciária

Detentos da Penitenciária Estadual de Maringá, no norte do Paraná, se rebelaram, fizeram reféns, e tentaram escapar no final da manhã desta quinta-feira (4).

Tudo começou quando os presos tentaram fugir da penitenciária, mas foram contidos pelos agentes. Devido a isso, eles iniciaram uma rebelião no local, fazendo, inclusive, três indivíduos de reféns, sendo eles dois presos da ala segura e um agente penitenciário.

Equipes da Polícia Militar (PM), do Sistema Penitenciário, Setor de Operações Especiais e investigadores da Polícia Civil estão no local para colaborarem com o caso. Além disso, mais de 30 policiais do choque estão na penitenciária para fazer a contenção da rebelião dos detentos.

Um helicóptero também foi acionado para sobrevoar a penitenciária e dar todo o suporte aos policiais.

Incêndio em colchões

Em rebelião, os presos atearam fogo em colchões de algumas celas da penitenciária, mas o fogo já foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. Por conta da fumaça, um agente penitenciário que tem bronquite precisou ser atendido na ambulância para receber oxigênio.

Apesar de controlado, a quantidade de fumaça dentro de algumas alas é grande, e a rebelião continua. Dessa forma, o choque está trabalhando para conter a situação dos presos.

No local, diversos familiares de presos aguardam por mais informações.

Como tudo começou

A suspeita é de que a tentativa de fuga aconteceu nesta quinta-feira (4), pois é hoje o dia da entrega do kits de higiene pessoal dos presos, além de outros alimentos. Nesses dias, o entra e sai costuma ser movimentado e sempre um momento de vulnerabilidade para os agentes.

Com isso, foi diante dessa situação que os detentos tentaram realizar a fuga, mas foram contidos os agentes penitenciários conseguiram conter a situação, e foi aí que virou uma rebelião.

Rebelião foi contida

Segundo informações da comunicação da Polícia Militar de Maringá, toda a rebelião aconteceu na última ala da penitenciária – de número sete, e o objetivo dos detentos era ter acesso a ala de presos seguros.

Dessa forma, os presos da ala segura foram removidos pela Polícia Militar para outros locais, para que os demais não consigam quebrar o muro e ter acesso aos indivíduos.

No momento, a rebelião está contida, e os reféns estão bem. Os policiais ainda estão em negociação com os presos, e uma equipe de negociação de Curitiba chegou às 15h na Penitenciária Estadual de Maringá.

Assista à reportagem completa da RICTV Maringá:

Confira os detalhes da rebelião que movimentou negociadores de Curitiba.