A morte da professora ocorreu no sábado pela manhã. (Foto: Reprodução/RICTV)

O suspeito confessou ser responsável pela morte da professora; um segundo envolvido ainda não foi detido

Dois homens foram presos nesta segunda-feira (25) suspeitos pela morte da professora Maria Aparecida Carnelossi Pacífico, de 57 anos, na manhã deste sábado (23) em Maringá, no norte do Paraná. Ambos são moradores de rua.

Um dos suspeitos, detido no início da tarde, confessou ter sido responsável pela morte da professora, de acordo com a polícia. Usuário de drogas, ele ainda teria contado que costumava receber ajuda diária da vítima, a qual tinha por hábito doar comida para pessoas em situação de pobreza extrema e sem casa. Já o segundo suspeito, foi indiciado como comparsa, e preso no fim da tarde após o depoimento e confissão de seu companheiro.

Os dois estão na Delegacia da Polícia Civil de Maringá. 

Morte da professora

Maria foi assassinada a pauladas enquanto estava sozinha em casa. O corpo foi encontrado por sua própria filha e uma familiar em cima da cama, onde ela teria sido surpreendida pelos criminosos. Preocupada, a filha foi até o local porque a mãe não atendia suas ligações e acabou se deparando com a cena horrenda.

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Segundo a perícia da Polícia Civil, uma madeira usada para acender a lareira foi utilizada como arma. A vistoria ainda encontrou indícios na cozinha de que duas pessoas esquentaram comida e fizeram a refeição no local após cometer o crime, digitais na geladeira, sinais de arrombamento na residência e apontou que joias e dinheiro foram roubados.

Muitas pessoas foram até a casa onde aconteceu o crime para saber sobre a morte da professora. (Foto: Reprodução/RICTV)

Velório

O velório da professora foi acompanhado por centenas de pessoas que foram até a capela prestar suas últimas homenagens. Inconformados, amigos e familiares não conseguem entender tamanha brutalidade contra alguém que sempre foi tão bondosa e trabalhou a favor do próximo. “A família deles é uma família bastante unida. Eles sempre tiveram envolvimento com causas sociais, desde que eu conheço todos. Espero que a justiça seja feita”, afirmou uma das pessoas presentes.

O sentimento de revolta também tomou conta de muitas pessoas na cidade do norte paranaense. Principalmente porque, segundo todos àqueles que conheceram Maria, sua vida sempre foi dedicada à educação e aos projetos sociais.

Assista à reportagem completa:

O Cidade Alerta Maringá acompanhou todos os desdobramentos sobre a morte da professora