Curitiba - Marisia de Melo, irmã de Edi Gervasio, revelou que o irmão foi alvo de violência várias vezes e que chegou a registrar boletim de ocorrência. O dono do bar, de 58 anos, foi agredido durante um assalto no bairro Rebouças, em Curitiba. Ele teve a morte confirmada no sábado (25).
Em entrevista para a Ric RECORD, Marisia disse que o dono do bar já foi agredido outras vezes e que ia na delegacia sempre.
“Ele fez boletim de ocorrência todas as vezes. Na terceira vez em que ele foi registrar, falaram para ele ir na delegacia e que o melhor a se fazer era se mudar de lá. Então não é eles que tiram os bandidos, nós temos que nos mudar?”, questionou a mulher.
A testemunha disse também que o irmão comprou três celulares novos, porque era roubado. O último aparelho foi comprado um mês antes do dono do bar ser agredido.
“Os três foram roubados. Como ele não tinha condições, parcelava. Um foi levado da última vez. É uma injustiça, pois ele falava que era sempre a mesma pessoa que roubava ele”, afirmou a irmã.
A irmã desabafou também que espera que agora que a morte de Gervásio foi confirmada, que as autoridades tomem providências para que os agressores sejam punidos.
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“Quero que eles sejam punidos, mas de verdade e não da hora que eles fazem. Nós temos que ficar correndo deles? Meu pai lutou tanto para ter aquele bar e nós vamos ter que fechar. Muita injustiça”, concluiu.
O Grupo Ric procurou a Polícia Militar do Paraná para saber sobre a situação do policiamento na região do bar, mas ainda não teve retorno. Além disso, a Polícia Civil continua tentando localizar os responsáveis pela morte do dono do bar.
Dono de bar é agredido no Rebouças
Um dono de um bar no bairro Rebouças, em Curitiba, foi encontrado inconsciente e à beira da morte no dia 10 de setembro. Ele foi localizado por um amigo próximo após ficar dois dias desaparecido.
Câmeras de segurança de uma loja de conveniência de um posto de gasolina flagraram os dois suspeitos de tentar matar o dono de um bar em Curitiba usando o cartão da vítima.
Segundo informações da Polícia Civil do Paraná (PCPR), a dupla de suspeitos gastou cerca de R$ 400 no cartão do dono do bar, um homem de 58 anos. Inicialmente, no posto de gasolina, eles gastaram apenas R$ 15 em cerveja.
O caso está sendo investigado pela PCPR como latrocínio, que é roubo seguido de morte.
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Editor
Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.
