Duas meninas morreram durante o desafio viral de “surfe” no metrô, em uma linha de Nova York, nos Estados Unidos. Zemfira Mukhtarov, de 12 anos, do Brooklyn, e Ebba Morina, de 13 anos, de Manhattan, foram encontradas no topo de uma linha em direção ao Brooklyn, aproximadamente às 3h10 do último sábado (4).

Policiais.
Meninas que morreram em “surfe” no metrô estavam acompanhadas de grupo (Foto: reprodução/ New York Post)

Policiais da região encontraram Zemfira e Ebba inconscientes no teto do metrô. As pré-adolescentes morreram no local, aumentando o índice de vítimas mortas após participarem da trend do “surfe no metrô”. Conforme a polícia, neste ano foram confirmadas cinco mortes após a prática.

A prática de “surfe” no metrô, consiste em andar sobre ou nas laterais de trens em movimento. Conforme testemunhas, Zemfira e Ebba estavam em um grupo de 15 adolescentes correndo no vagão antes de serem encontradas no teto. Três integrantes do grupo já prestaram depoimento.

Familiares e escola das meninas que morreram durante “surfe” no metrô se manifestam

O pai de Zemfira lamentou o acidente em uma página do “GoFundMe”.

“Com pesar, estamos buscando apoio após a trágica perda da minha amada filha, Zemfira, que faleceu em um acidente devastador em uma estação de metrô”, publicou o pai de Zemfira.

A escola de Ebba também se manifestou sobre o caso e relembrou a alegria e dedicação da pré-adolescente.

“Ebba era conhecida por sua personalidade alegre, inteligência e criatividade. Na escola, era uma aluna dedicada que encarava os estudos com entusiasmo e curiosidade. Seus professores a admiravam por sua determinação e espírito gentil, enquanto seus colegas sempre vão se lembrar do seu riso contagiante e do carinho que ela trazia a cada amizade”, declara o comunicado da escola na qual Ebba estudava.

Empresa alerta pais sobre desafio viral

As práticas de acrobacias de surfe no metrô têm viralizado nas redes sociais nos últimos anos. Conforme as autoridades, os adolescentes publicam os vídeos para ganharem seguidores e engajamento nas páginas.

Autoridades da MTA, empresa que opera o metrô de Nova York, têm realizado constantes apelos aos pais para afastar os filhos destas práticas.

*Com supervisão de Daniela Borsuk

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.