O número de mortos no Elevador da Glória, uma das principais atrações turísticas de Portugal, subiu 18 mortos nesta quarta-feira (3), em Lisboa, segundo autoridades locais. Outras 21 pessoas ficaram feridas. Cinco deles estão em estado grave.

Segundo o canal SIC Notícias, equipes de resgate trabalham no atendimento às vítimas. Os feridos foram levados para três hospitais da capital portuguesa: São José, Santa Maria e São Francisco Xavier. O trânsito na região foi interrompido e a Polícia Judiciária investiga o caso.
Uma das principais suspeitas para as causas do acidente envolve a ruptura de um dos cabos do bonde, que descarrilou e se chocou contra um prédio. O sindicato de condutores de bondes, a Fectrans, disse ao canal SIC, que várias queixas tinham sido feitas recentemente sobre a manutenção dos veículos a autoridades municipais.
A última delas teria ocorrido em 2022. A Carris, empresa dos trens, diz que as manutenções ocorrem dentro do prazo. A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) vai investigar o caso.
O funicular liga a Praça dos Restauradores, na cidade baixa, ao Bairro Alto e transporta cerca de 3 milhões de pessoas por ano. O presidente Marcelo Rebelo de Sousa prestou condolências às famílias afetadas pelo ocorrido. O governo português decretou um dia de luto oficial pelo acidente e o primeiro-ministro Luis Montenegro cancelou seus compromissos públicos.
O bonde tem capacidade para transportar mais de 40 pessoas, sentadas e em pé. É comumente utilizado pelos moradores de Lisboa. Lisboa recebeu cerca de 8,5 milhões de turistas no ano passado, e o bonde é uma atração popular.
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