
O empresário foi preso por vender suplementos alimentares e fitness sem o registro da Anvisa em um bairro nobre de Curitiba
Um empresário foi preso por vender suplementos alimentares e fitness sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no bairro Batel, em Curitiba. O homem foi preso na quarta-feira (7), mas as informações foram divulgadas somente hoje (9).
Equipe da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Decrisa), junto com a Vigilância Sanitária de Curitiba, estavam investigando crimes contra a saúde pública, bem como apurar denúncias referentes aos delitos, quando chegou ao estabelecimento.
No local foram encontrados diversos produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, sem o registro no órgão da vigilância competente, além de artigos com rotulagem estrangeira.
De acordo com o delegado-titular da especializada, Vilson Alves de Toledo, a loja não possuía nenhuma licença sanitária para comercializar tais produtos. “Por se tratar de suplementos alimentares, alguns inclusive sujeitos a controle especial, deveria apenas ser vendido sob prescrição médica ou ter à disposição um profissional habilitado para realizar a venda”, informa.
Quando questionado sobre os fatos, o proprietário do local alegou que adquiriu alguns produtos para consumo próprio, porém revendia para pessoas que o procuravam. Entretanto, havia etiqueta com preço em todos os produtos, o que indicava todos seriam destinados para venda.
Com relação a nota fiscal, o homem alegou que comprava a mercadoria através da internet, em um site dos Estados Unidos da América (EUA), porém acabou se contradizendo e ao ser ouvido na delegacia afirmou que comprava os produtos no Paraguai. “Nenhum documento fiscal que pudesse comprovar a origem das mercadorias foi apresentado a polícia”, finaliza Toledo.
O homem foi autuado em flagrante por crime contra a saúde pública e permanece detido no Setor de Carceragem Temporária (Secat) da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde aguarda à disposição da Justiça. Se condenado, poderá pegar até 15 anos de prisão.
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