
Eugênio Rosa é apontado como ´cabeça´ de um esquema internacional de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e do crime organizado
*Por Giulianne Kuiava, especial para o Portal RIC Mais
Movimentação bancária de mais de R$ 175 milhões e pelo menos 30 empresas, algumas que só existiam no papel. Esses elementos chamaram a atenção da Polícia Federal para um empresário paranaense que mora em Curitiba. Eugênio Rosa, segundo as investigações, usava uma rede de postos de combustível e restaurantes para lavar dinheiro para facções criminosas.
Ele foi preso preventivamente no dia 15 de agosto na Operação Hammer On, deflagrada pela Polícia Federal. Em março, Eugênio já tinha sido detido pela Polícia Civil do Paraná na Operação Pane Seca. O empresário também é suspeito de adulterar gasolina e fraudar bombas que colocavam menos combustível do que mostravam os marcadores.
Eugênio e outras sete pessoas estão presas preventivamente pela Operação Hammer On. Uma delas é Genilson Rosa, filho de Eugênio. Para a Polícia Federal, a Operação está só no início. Cinco núcleos de pessoas e empresas já foram identificados, e o empresário teria ligação com todos eles. Pelo papel que desempenha, Eugênio já foi comparado ao doleiro Alberto Yousseff, condenado na Operação Lava Jato.
O advogado de Eugênio Rosa, Dr. Dyogo Cardoso, nega que o cliente tenha cometido qualquer crime, e afirma que tudo foi um mal entendido. Para a defesa, Eugênio teve o azar de se relacionar com pessoas mal intencionadas.
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