A vítima estava fechando a loja para encontrar familiares em Roraima quando foi surpreendido pelo atirador (Foto: Paulo Fischer/RICTV Curitiba)

A vítima estava fechando a loja para encontrar familiares em Roraima quando foi surpreendido pelo atirador

*Com informações do repórter Marcelo Borges, da RICTV Curitiba

Um empresário foi executado com 16 tiros quando saia de sua empresa que fica em frente à marginal da BR-116, no Jardim Paraná, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, no final da noite desta segunda-feira (30). A vítima era velha conhecida da polícia e estava indo encontrar familiares em Roraima, no norte do país.

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Jucelino Ribeiro de Souza, de 45 anos, era dono de uma empresa que comprava e revendia caminhões e segundo testemunhas, ele estava fechando as portas quando foi surpreendido por um homem armado. A vítima tentou voltar para dentro, mas foi atingido com pelo menos 16 disparos. Mais conhecido como “Toco”, ele morreu antes da chegada do socorro.

Pessoas que ouviram os tiros ligaram para a Polícia Militar (PM), mas o atirador deixou o local antes da chegada da equipe. Por todos os indícios, a polícia trabalha com um caso de execução, já que o assassinato pode ter relação com o passado conturbado de Souza. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso. 

Operação “Squamata”

Em junho de 2016, “Toco” foi preso na operação com outras seis pessoas, entre elas um policial civil.  A vítima foi apontada como chefe de uma quadrilha de roubo de cargas e o grupo era investigado por diversos crimes, como receptação e lavagem de dinheiro. Na época, “Toco” foi detido em um condomínio de alto padrão na Região Metropolitana de Curitiba e veículos de luxo foram apreendidos com os suspeitos. Foram pelo menos dez carros e, inclusive, um helicóptero que seria usado pelos criminosos.

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Entre os veículos apreendidos estavam dois do modelo Audi, um Porsche, um Renegade, uma Lamborghini, modelo Gallardo (que estava batida), uma Amarok, uma Ford Ranger, um Ford Focus, um modelo Gol e um jet-ski. Também foram encontrados R$ 3 mil em dinheiro, armas, celulares, computadores, documentos e um equipamento capaz de cortar sinal de celular e de GPS. Só os bens apreendidos na operação foram avaliados em mais de R$ 3 milhões – a aeronave tem o valor estimado em R$ 1 milhão. Veja fotos das apreensões:

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)