Brasil - Nesta quarta-feira (29), moradores do Complexo da Penha se mobilizam na busca pelos corpos das vítimas da Operação Contenção, conduzida pelas forças de segurança do Rio de Janeiro na terça-feira (28) contra o Comando Vermelho. Testemunhas relatam que a comunidade se deparou com cenas semelhantes a de um cenário de guerra, com corpos exibindo marcas de tiros no rosto, facadas e decapitação.

De acordo com informações da Agência Brasil, o Corpo de Bombeiros iniciou a retirada dos corpos no Complexo da Penha. Ainda não há confirmação sobre o número total de mortos na operação, que vem sendo classificada pelo governo do estado como “a maior da história do Rio de Janeiro”. Até a noite de terça-feira (28), o balanço oficial registrava 64 mortes, sendo 60 suspeitos e quatro policiais, o que já torna a ação a mais letal do estado.
Durante a noite, moradores encontraram mais seis corpos no Complexo do Alemão, além dos 60 localizados na Penha entre a madrugada e a manhã desta quarta. Caso não haja duplicidade, o total pode chegar a 130 vítimas.
No X (antigo Twitter), um voluntário identificado como Kleiton relatou detalhes sobre como a comunidade está se mobilizando para as buscas no Complexo da Penha.
Confira relato de morador da comunidade
Mais um relato de quem está ajudando na localização dos corpos no Complexo da Penha. pic.twitter.com/xS40whbkZa
— Voz das Comunidades (@vozdacomunidade) October 29, 2025
Paraná está à disposição do Rio de Janeiro
Em uma coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Coronel Hudson, afirmou que o estado está “à disposição” do Rio de Janeiro para auxiliar na Operação Contenção, caso necessário.
De acordo com o secretário, a operação é uma “situação de tomada de território”. À Ric RECORD, ele afirmou que o Estado não estava presente anteriormente no Complexo da Penha.
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