Um psicólogo e dois enfermeiros que cuidavam do craque Diego Maradona foram incluídos na investigação que apura a morte do ex-jogador. A Justiça acredita que possa ter ocorrido um homicídio culposo, quando não há intenção de matar. 

Maradona morreu no dia 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, em sua residência localizada na cidade de Tigre. Desde então, a Procuradoria Geral de Justiça de San Isidro já apurava uma possível responsabilidade do neurocirurgião Leopoldo Luque e da psiquiatra Agustina Cosachov sobre o ocorrido. 

Com a inclusão dos outros três profissionais, a Justiça investiga se um dos cinco cometeu os crimes de negligência, imprudência ou mesmo de inexperiência nos tratamentos de saúde administrados.

Causa da morte de Maradona

Em seu aniversário, 30 de outubro, seu estado de saúde visivelmente debilitado chocou a todos durante uma aparição feita no campo do Gimnasia y Esgrima La Plata. Amigos próximos disseram que ele estava profundamente deprimido devido aos meses de isolamento devido a pandemia de covid-19.  

No dia 3 de novembro, duas semanas antes de morrer, Maradona foi submetido a uma cirurgia para retirar um coágulo da cabeça. O responsável pelo procedimento foi Luque. Em entrevista, o neurocirurgião disse ter feito tudo o que pôde para cuidar do paciente, mas declarou que o ex-jogador “fazia o que queria”. 

A autópsia do craque argentino apontou como causa da morte “edema agudo de pulmão secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada, com cardiomiopatia dilatada”.